A Associação Moçambicana de Reciclagem (AMOR) pede o apoio dos citadinos de Maputo, aqui. Clique sobre as imagens com o lado esquerdo do rato para as ampliar.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
E um comeco...
Na RSA, antes de 1994, o lixo reciclado era premiado mediante "vouchers" que davam direito a alguns rands,o que comecou a ser rentabilizado por muitos sem-abrigo.
A coisa interessante e que os "vouchers" eram disparados aleatoriamente pelo contentor de lixo inteligente, a cada numero de latas, garrafas, plasticos enfiados. Interessante. Porque normalmente os contentores estavam sempre apinhados de gente com sacos cheios de lixo que nao se via nas ruas.
E a melhor parte, poupavam a Municipalidade dos elevadissimos custos de recolha do lixo e nem sequer obrigavam os municipes a paga-la compulsivamente nos recibos de energia...
Hoje ja nao e assim. E os motivos sao para mim desconhecidos. Mas fica o registo de que um dia isso pode acontecer aqui ao lado.
No Brasil, tambem vi algo similar, mas com latas de bebidas. Trata-se de uma micro-industria prospera em algumas favelas. Micro-industria que so sobrevive porque ha um perfeito entendimento com a industria de reciclagem local que faz um aproveitamento da lataria em quase 80%.
Entre nos, importa-se da Europa. Porque sera?
Justamente por isso, e que eu espero que a AMOR tenha pensado em como sustentar um projecto destes. Se for apenas com base em doacoes de algum projecto filantropico europeu, entao sera melhor ficar a ver o Mundial...
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