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É bem mais ou devia ser bem mais.
Porque, afinal, Josina Machel é bem mais do que uma mulher que deu a vida pela libertação nacional. Na realidade, o simples facto de ter transgredido o universo caseiro, de ter subvertido as regras costumeiras da opacidade social, de ter contribuído a vários níveis para a libertação da pátria, deu-lhe o estatuto heróico de real produtora de relações sociais diferentes, reais, práticas, não discursivas. Esquecer isso é esquecer o real sentido da luta de libertação, luta que foi a um tempo nacional e social.
Neste dia, um abraço, um beijo, uma mão, um carinho, um respeito, uma fraternidade, uma ponte para todas vós. Nem todas as Moçambicanas sabem do 7 de Abril. Também nem todas elas, nem todas vós, o têm como seu e vosso dia. Mas façam de conta de que todos os dias é Dia da Mulher Moçambicana, dia também das Mulheres de Todo o Mundo. Então, seteabrilemos diariamente.
A luta continua por um futuro mais solidário.
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