O grande actor político comanda o real pelo imaginário – Balandier, Georges, Le pouvoir sur scènes. Paris: Balland, 1980, p. 15.
15. Número anterior aqui. A engenharia política conta no seu arsenal com o recurso aos curandeiros e às forças do invisível. Os candidatos procuram munir-se de uma cesta de facilitadores mágicos de campanha. Quanto mais precavido se é, mais poder se tem na gestão das forças do invisível - assim se crê. A este nível, o curandeiro é bem mais do que um gestor das crenças e das expectativas populares, é um elemento político fundamental na antecâmara dos corredores do poder desejado.
Sem comentários:
Enviar um comentário