O grande actor político comanda o real pelo imaginário – Balandier, Georges, Le pouvoir sur scènes. Paris: Balland, 1980, p. 15.
9. Número anterior aqui. Um candidato será avaliado pelo seu estatuto (tese forte: em terra pobre pessoa rica impressiona mais facilmente do que pessoa pobre), por aquilo que antes fez ou tentou fazer em prol dos outros, pela honestidade, pela clareza do que diz, pela exequibilidade do programa eleitoral, pela exposição do poder de poder. Sobre si recairá o ónus dos êxitos e inêxitos dos antecessores. Mas não só. Em certos meios com uma memória viva ainda de um passado de luta, o potencial de força, de heroicidade em feitos de guerra, poderá ser um atributo importante.
Sem comentários:
Enviar um comentário