O grande actor político comanda o real pelo imaginário – Balandier, Georges, Le pouvoir sur scènes. Paris: Balland, 1980, p. 15.
16. Número anterior aqui. Importa ser prudente no tocante à eficácia absoluta da engenharia política. Por exemplo, existe a crença tenaz de que o povo precisa de ser guiado, ensinado, monitorado, de que é um quadro virgem onde se deve e pode escrever o que o candidato e seu partido pretendem. Por isso parte-se do princípio de que um bom programa deverá, racionalmente, ser aceite. Por quê? Porque – argumenta-se de forma veemente - é um bom programa, um programa racional, um programa de futuro, um programa que leva em seu bojo as aspirações populares.
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