Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
30 novembro 2015
Maleiane sobre o orçamento de Moçambique
Pobreza=instabilidade
No "Savana" 1142 de 27/11/2015, p.19
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. A Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser obtido tal como grafei.
Sobre a economia moçambicana
29 novembro 2015
As cadeiras são masculinas [3]
Mais: os homens sentam-se em espaços abertos e as mulheres em espaços fechados, no interior das casas ou em locais de pouca visibilidade.
A cadeira tem, afinal, duas histórias: uma horizontal (no sentido da sua origem) e outra vertical (no sentido das relações de poder e género).
Os neo-jihadistas ou a “islamização da radicalidade”
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28 novembro 2015
"À hora do fecho" no "Savana"
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As cadeiras são masculinas [2]
Devo confessar que ainda não investiguei isso, mas se cada um de nós estiver atento, verá que, especialmente em zonas rurais, a cadeira é ainda um quase exclusivo dos homens, sentando-se as mulheres no chão, em esteiras.
27 novembro 2015
As cadeiras são masculinas [1]
Existem diferentes tipos de perguntas que podemos colocar às coisas modestas.
Duplo constrangimento
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26 novembro 2015
Pensamento circular
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- O Ferroviário perdeu.- E por que perdeu o Ferroviário?- Porque o seu treinador não presta.- E que provas tem de que o treinador não presta?- Não vê que o Ferroviário perdeu?
Por outras palavras, a ideia confortante é a de que o fenómeno xis remete para si próprio a explicação causal.
O grande golpe
Adenda às 08:45 de 27/11/2015: mais dados aqui. Há também um editorial alusivo, mas que não figura ainda na versão digital.
Adenda 2 às 09:17 de 28/11/2015: o editoral está finalmente consultável aqui.
Saber simbólico
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25 novembro 2015
Sobre a neutralidade dos noticiários
24 novembro 2015
Fotos do lançamento na AR
Hoje [Professores e Estudantes são convidados especiais]
23 novembro 2015
No "Savana" 1141 de 20/11/2015, p.19
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. A Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser obtido tal como grafei.
22 novembro 2015
22 de Novembro de 2000
Adenda: "Soluções informais" - esse o título de um trabalho de Carlos Cardoso, escrito em 1996 a meu pedido e publicado num livro saído sob minha direção em 1998 (Serra, Carlos, Estigmatizar e desqualificar/Casos, análises, encontros. Maputo: Livraria Universitária, 1998, pp. 27-44), confira aqui.
Adenda 2: Logo abaixo, o rosto da edição 1073 de 2001 do "metical":
Adenda 3 às 06:45: recordar também que "A de 11 de Agosto de 2001, António Siba Siba Macuácua, um jovem economista do Banco de Moçambique, foi atirado fatalmente pelo vão das escadas do 10º andar do seu gabinete. Siba Siba estava ao serviço do Estado numa missão espinhosa: sanear as contas do Banco Austral, um dos maiores bancos estatais moçambicanos que havia sido privatizado em 1997 para interesses malaios e locais. Foi assassinado a sangue frio. Deixou mulher e dois filhos menores." Aqui.
O Estado é do DP? Do PSD? Do 中国ad共产党? Da Еди́ная Росси́я? Da Frelimo? [9]
"Toda e qualquer luta entre partidos visa não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo sobre a distribuição de cargos." [Max Weber, aqui]
"O Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território".[Max Weber, aqui]
"To the victor belong the spoils" [William L. Marcy, aqui]
"Os nossos homens têm armas em todo o país", Rahil Khan da Renamo [Aqui]
"O Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território".[Max Weber, aqui]
"To the victor belong the spoils" [William L. Marcy, aqui]
"Os nossos homens têm armas em todo o país", Rahil Khan da Renamo [Aqui]
21 novembro 2015
"À hora do fecho" no "Savana"
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20 novembro 2015
Desarmamento da Renamo e prismas
Mas segundo o "O País" digital em título, o Chefe de Estado "trava" [sic] o desarmamento coercivo. Aqui.
Adenda: o Chefe de Estado em parte alguma da sua intervenção - em função do que está a ser divulgado - deu ordens para se suspender o desarmamento dos guerrilheiros da Renamo. Entretanto, se o leitor estudar um pouco os habituais blogues do copia/copa/mexerica, logo verá que já foi construída a ideia de que Nyusi impediu o "golpe de Estado" dos seus generais, supostos promotores do desarmamento à revelia do Chefe de Estado.
Adenda 2 às 10:44: correctamente, a "Folha de Maputo" digital não fez dizer ao Chefe de Estado o que ele não disse, confira aqui.
Adenda 3 às 11:08: o prisma da "Rádio Moçambique", aqui.
Adenda 4 às 11:12: a versão do "Notícias" digital, aqui.
Adenda 5 às 11:17: "Se alguém nos diz que viu um leão na cidade de Maputo, a nossa atitude não deve ser de aceitar isso só porque alguém o disse (uma, duas, três pessoas, uma multidão a dizê-lo), devemos esforçar-nos para saber se isso efectivamente aconteceu, analisando e confrontando as fontes, estudando a credibilidade do (s) informador (s), a frequência do fenómeno, etc. Desconfiemos dos consensos de fácil digestão e façamos do não às evidências primeiras o princípio para chegarmos ao sim da pesquisa e da credibilidade processual." Aqui.
Adenda 6 às 17:23: versão da "Televisão de Moçambique", aqui.
Adenda 7 às 09:19 de 21/11/2015: "O ministro do Interior vincou que a qualquer momento o Governo poderá chegar à conclusão de que não se justifica a recolha coerciva das armas, porque as pessoas estão a entregá-las voluntariamente." Aqui.
O início samoriano de Magufuli
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Adenda: as linhas finais do último parágrafo do texto acima indicado revelam descrença. Na verdade, não é nunca fácil lidar com certas elites sedentas, desejosas umas de manter os seus privilégios, desejosas outras de a eles chegar sem olhar a meios.
19 novembro 2015
CTA preocupada com o aumento das taxas de juro
Adenda às 09:54: posição do FMI sobre a depreciação do metical, aqui.
Adenda 2 às 09:56: um regresso à posição da CTA nesta versão aqui.
Sinistralidade rodoviária e situação causal
De múltiplas maneiras, do estado técnico das viaturas à condução irresponsável, os chapas e os my love, por exemplo, que circulam nas nossas estradas, constituem um flagrante exemplo de uma situação causal permitida, de um ilícito culposo.
Quando falamos de ilícito culposo, regra geral procuramo-lo nos condutores em si, no excesso de velocidade, no consumo de álcool, na juventude irreverente, na condução sem carta de condução, nas deficiências mecânicas, na falta de atenção e conhecimento dos peões, etc. Porém, esse tipo de imputação deixa na penumbra a situação causal e o papel central do Estado a esse nível.
Então, a questão central consiste menos nos condutores em si do que em quem tem por missão controlar regras, estradas (sector regra geral marginalizado nos debates e nas críticas), condutores e estado técnico das viaturas.
18 novembro 2015
O Estado é do DP? Do PSD? Do 中国ad共产党? Da Еди́ная Росси́я? Da Frelimo? [8]
"Toda e qualquer luta entre partidos visa não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo sobre a distribuição de cargos." [Max Weber, aqui]
"O Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território".[Max Weber, aqui]
"To the victor belong the spoils" [William L. Marcy, aqui]
"Os nossos homens têm armas em todo o país", Rahil Khan da Renamo [Aqui]
"O Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território".[Max Weber, aqui]
"To the victor belong the spoils" [William L. Marcy, aqui]
"Os nossos homens têm armas em todo o país", Rahil Khan da Renamo [Aqui]
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