13 novembro 2015

Xenofobia e shangaanfobia: história e estereótipos na África do Sul e em Moçambique [31]

"Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem. " [Bertolt Brecht]
Trigésimo primeiro número da série. Termino o oitavo e último ponto do sumário proposto aqui, a saber: 8. O imperativo regional de um Estado social. Disse há dias o Presidente Filipe Nyusi que "Enquanto existirem pessoas que não têm comida, gente que não tem saúde, gente que não tem educação, a estabilidade vai faltar." [aqui] A posição do Presidente surge como que a bandeira do Estado social, não de um Estado social preenchido por um redistribuição social moderada da riqueza social, mas de uma redistribuição justa e permanente a nível regional. O que implica a invenção de um novo tipo de gestores do Estado ao serviço dos povos.
Sugestão: leia um trabalho de Xolela Mangcu, no Rand Daily Mailaqui e uma intervenção de Graça Machel, aqui.

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