Samora Machel em 1976, na oitava sessão do Comité Central da Frelimo: "(...) O ambicioso exigirá que em cada lugar de responsabilidade apareça sempre o elemento de tal e tal tribo, de tal ou tal região ou raça. (...) os vícios do racismo, os preconceitos, não desapareceram, as relações sociais continuam a ser determinadas pela pigmentação da pele. Não há ainda uma sociedade moçambicana; há várias sociedades paralelas de brancos, assimilados, mestiços, indianos, chineses, etc., que têm reduzidíssimos contactos entre si." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Shaanganis, ndaus, makondes... São determinantes das relações de poder, das relações sociais.
Quando factores partidarios e ainda equilíbrios regionais, raciais ou de religião precedem a competência e patriotismo nas designações para funções de liderança quer dizer que o projecto nação está a evoluir para um fenômeno nado morto.
Se desejamos ser nação devemos ter o discernimento de relegar à tribo, raça e religião um valor é um estatuto privados. Não devem fazer parte do léxico público porque remetem o moçambicano à sua estatura menor.
Enviar um comentário