Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Mas como purificar-se usando as mesmas impurezas como filtro? E o que e Estado, no contexto mocambicano?
A purificação do nosso Estado requer, em primeiro lugar, a capacidade de o mesmo reconhecer-se nos seus órgãos (Governo, Parlamento, Tribunais...), pois Estado é mais abstracto que seus órgãos, entretanto, como filhos do mesmo pai que apesar de ostentarem o mesmo apelido têm as suas próprias identidades/diferenças; em Segundo lugar, reconhecer essas identidades/diferenças como genuínas à própria sociedade que perfaz o nosso Estado devendo serem respeitadas e articuladas para a prossecução do bem comum. Por fim, reconhecer que a razão de organizar-se (em Sociedade ou Estado) é para resolver os problemas inerentes aos seus elementos e não para algo diferente disso. Há muitos problemas anteriores à organização e esses devem constituir o maior fundamento do porquê da organização e seus líderes devem ser capazes de coordenar os trabalhos na perspectiva de sua resolução... É possível!
Nota: Pode ser mais fácil se a purificação tiver efeito a priori nas pessoas que tomam a dianteira - os nossos líderes. Oh mãe África, queremos mais Mandelas!
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