Terceiro número da série. O pensamento do dia-a-dia (o pensamento de todos nós) opera ao nível de três formas de representação social:
1. Formalismo espontâneo - emprego selectivo de estereótipos, de clichés, de julgamentos à maneira de todo-o-mundo, de ditos costumeiros, do tipo não vale a pena, a gente é assim mesmo, os Africanos acreditam nos espíritos, Os Makondes são guerreiros, o povo de Nampula é matrilinear;
2. Dualismo causal - indiferenciação da causa e do efeito na base de proximidade espaço-temporal ou de co-ocurrência. Em situações de desemprego, a presença de estrangeiros equivale à causa: os Burundeses roubam-nos os empregos (regra: causas satisfatórias são mais importantes do que razões lógicas);
3. Primado da conclusão - a conclusão existe à partida, aqui intervém o juiz e não o analista. Exemplos: Os xingondos são atrasados, os jornalistas só escrevem mentiras, etc. Não há, aqui, um pensamento de descoberta mas de afirmação e de julgamento.
1. Formalismo espontâneo - emprego selectivo de estereótipos, de clichés, de julgamentos à maneira de todo-o-mundo, de ditos costumeiros, do tipo não vale a pena, a gente é assim mesmo, os Africanos acreditam nos espíritos, Os Makondes são guerreiros, o povo de Nampula é matrilinear;
2. Dualismo causal - indiferenciação da causa e do efeito na base de proximidade espaço-temporal ou de co-ocurrência. Em situações de desemprego, a presença de estrangeiros equivale à causa: os Burundeses roubam-nos os empregos (regra: causas satisfatórias são mais importantes do que razões lógicas);
3. Primado da conclusão - a conclusão existe à partida, aqui intervém o juiz e não o analista. Exemplos: Os xingondos são atrasados, os jornalistas só escrevem mentiras, etc. Não há, aqui, um pensamento de descoberta mas de afirmação e de julgamento.
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