-"[...] Desta vez a vitória é nossa, uma vez que as condições já estão criadas para o efeito. A vossa presença massiva (no comício) mostra claramente que Dhlakama já é inquilino da Ponta Vermelha. E isso está fazer com que alguns candidatos respirem fundo. No dia 15 vamos apenas às urnas confirmar a nossa vitória”, disse o candidato da Renamo."Aqui.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Décimo quarto e último número da série. Termino o último ponto do sumário proposto aqui, a saber: 10. Bases sociais e cenários políticos. As eleições de 15 de Outubro mostraram claramente que a Renamo e Afonso Dhlakama têm bases sociais, têm apoios. Dados, porém, uma vez mais, como perdedores, como irão proceder? Consideremos três cenários (posição que corrige estoutra aqui):
1. Não aceitam os resultados por causa das multidões dos comícios, exibindo ruidosamente o argumento da fraude e ameaçando com o retorno à guerrilha ("Já estou a formar governo", terá dito Dhlakama, aqui);
2. Não aceitam os resultados por causa das multidões dos comícios, mas suspendem os protestos e a ameaça de regresso à guerrilha devido (1) ao número generoso de deputados eleitos para a Assembleia da República, (2) à oferta de alguns cargos estatais e de lugares em conselhos de administração e (3) à indicação de Afonso Dhlakama para vice-presidente da República;
3. Não aceitam os resultados por causa das multidões dos comícios e recorrem à táctica da tesoura para maximizar os ganhos políticos a nível estatal: um braço civil actuando com as leis e um braço armado pressionando pela guerrilha. Talvez por aqui se possa compreender a relutância da Renamo em dar a conhecer os efectivos do seu exército.
Portanto, não sei o que vai agora suceder, o futuro que se encarregue da resposta.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Décimo quarto e último número da série. Termino o último ponto do sumário proposto aqui, a saber: 10. Bases sociais e cenários políticos. As eleições de 15 de Outubro mostraram claramente que a Renamo e Afonso Dhlakama têm bases sociais, têm apoios. Dados, porém, uma vez mais, como perdedores, como irão proceder? Consideremos três cenários (posição que corrige estoutra aqui):
1. Não aceitam os resultados por causa das multidões dos comícios, exibindo ruidosamente o argumento da fraude e ameaçando com o retorno à guerrilha ("Já estou a formar governo", terá dito Dhlakama, aqui);
2. Não aceitam os resultados por causa das multidões dos comícios, mas suspendem os protestos e a ameaça de regresso à guerrilha devido (1) ao número generoso de deputados eleitos para a Assembleia da República, (2) à oferta de alguns cargos estatais e de lugares em conselhos de administração e (3) à indicação de Afonso Dhlakama para vice-presidente da República;
3. Não aceitam os resultados por causa das multidões dos comícios e recorrem à táctica da tesoura para maximizar os ganhos políticos a nível estatal: um braço civil actuando com as leis e um braço armado pressionando pela guerrilha. Talvez por aqui se possa compreender a relutância da Renamo em dar a conhecer os efectivos do seu exército.
Portanto, não sei o que vai agora suceder, o futuro que se encarregue da resposta.
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