Quando dizes que a tua "raça" é tão válida quanto as "outras" e por ela e para ela crias festas, dias e símbolos, mais não fazes senão
alimentar os trilhos do racismo no preciso momento em que julgas combatê-lo. Quando em outrem vês não uma pessoa mas uma "raça", estás absolutamente prisioneiro do quadro mental do racismo, por mais puras que entendas serem as tuas acções. Fixa: em cada defesa racial viaja, sem parar, o barco do
racismo. No fundo, não é a "raça" que gere o racismo, é este que gere "aquela". Ao
manteres e defenderes as relações sociais que a cada momento racializam o social, o teu combate contra o
racismo é apenas uma ilusão, uma aspirina que, momentaneamente, cura a dor racial, mas não a
elimina nem a eliminará.
Adenda: permitam sugerir-vos que adquiram e leiam o livro "O que é racismo?" - um dos números da Coleção "Cadernos de Ciências Sociais", com a capa mostrada logo abaixo, à venda nas livrarias da Escolar Editora (amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato).
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