11 junho 2014

Para a história dos recursos de poder: texto de 2000

No Boletim sobre o Processo de Paz em Moçambique (25), Agosto de 2000, editado por Joseph Hanlon: "Houve negociações secretas mas autorizadas entre o Ministro dos Transportes e Comunicações, Tomás Salomão, e Raul Domingos, rompidas em Maio depois de a Renamo ter revelado a sua existência. A Renamo exigia aquilo que Dhlakama denominava por "partilha do poder entre os dois partidos", incluindo, pelo menos, o direito de designar os governadores das seis províncias onde obteve a maioria nas eleições de Dezembro. Também surgiram rumores persistentes segundo os quais a Renamo exigia benefícios económicos, tanto para os dirigentes (talvez sob a forma de quotas em empresas privatizadas) como para o partido. Com a ruptura das conversações e o crescente descontentamento das embaixadas com o boicote da Renamo, o Presidente Joaquim Chissano aproveitou-se para marginalizar e desestabilizar ainda mais a Renamo. No princípio de Junho, Chissano declarou num discurso que Domingos havia pedido para si próprio 500.000 dólares visando saldar uma dívida de negócios, 1 milhão de dólares por mês para a Renamo e 10.000 dólares mensais para Dhlakama." Aqui.

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Ora aqui está o problema central, o problema central que uns tentam esconder.