Preocupação e angústia face aos confrontos militares no centro do país são ampliadas na internet por produtores de blogues alarmistas que transformam um morto em cem mortos, dois feridos em 300 feridos e dois confrontos em 20 confrontos. Por outro lado, leitores ansiosos e crédulos citam descarados blogues de copia/cola/mexerica como se o que citam não tivesse sido descaradamente reproduzido de jornais digitais pelos parasitas daqueles blogues. Fungulamaso iué (abre o olho, fica atento)!
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Sem dúvida, anda por aí muito ruído,sites anónimos e por aí fora. Nas redes sociais também.
Julgo estarmos perante uma campanha deliberada de desinformação, misto de guerra psicológica, para tentar convencer a parte governamental de que partir para o Norte é como se fosse 'embarcar para o Ultramar' de onde se regressa numa 'caixa de pinho'.
Mas, entretanto, as grandes ofensivas prosseguem...
Não tinha considerado esse ângulo de observação.
A questão é que enquanto não se reconhecer a autenticidade da moçambicanidade da Renamo e a legitimidade dos anseios da população que a compõe em igualdade de circunstâncias e oportunidades que a população que compõe e simpatiza com a Frelimo, dividir o território pode ser a única resposta para acomodar as diferenças.
Solução extrema mas viável face a arrogância.
PS: Não pode haver Paz Enquanto houver um único moçambicano perseguido, quer se chame ele Afonso ou seja anônimo.
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