Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Por causa do que já disse anteriormente - "factor refeição", ou seja, emprego, nenhum 1º secretário do partido Frelimo irá contestar publicamente o desiderato da Comissão Política (conclave).
O partido no poder criou uma malha governativa peculiar no mundo que faz com que todos eles dependam do mesmo "pilão", a menos que:
1. Tenha independência financeira e económica;
2. Ter prestígio internacional;
3. Não ambicionar o poder.
Afora isto, é interessante observar a ginástica do senhor Paúnde em manter os três pré-candidatos, contra os Estatutos do partido, porquanto mostra de que lado está o poder.
Há quem diga que esta musculatura descredibiliza o partido. Eu como apreciador da História Contrafactual ou Virtual penso o contrário.
O que penso afinal? Eis a questão. Penso que as crises políticas são como fruncos que aparecem e vão, criam dores insuportáveis, mas também têm algumas vantagens, como por exemplo, mede a nossa resistência face a dor.
Eu diria mais ainda: serve, no caso em apreço, para descobrir quem no rebanho está contra ou a favor das veredas do pastor.
Em outros partidos, este ligeiro desentendimento seria bastante para criar um terramoto político. Eis a importância da disciplina partidária que já vem dos tempos do Secretariado Político.
Já mal consigo ouvir o meu pensamento, por isso bom sábado a todos e zicomo kwambiri.
Descebralização da Democracia "partiotica". Não é nova a prática. Já se chamou disciplina partidária , centralismo democrático etc. Na verdade eé a Ditadura dos Eleitos que não percebem a natureza finita do poder. Faz lembrar uma célebre publicidade que passou nas tvs em uma esposa, num restaurante escolhia peixe com legumes para si e para seu marido cujo semblante se mostrava carregado de contrariedade. E a Senhora enfatizava para dissipar quaisquer dúvidas : " É isso mesmo que NÓS ESCOLHEMOS: peixe com legumes"
"Somente um despotismo implacável ordena que os cidadãos obedeçam incondicionalmente todas as determinações das pessoas que possuem autoridade para fazê-lo." [Stuart Mill in Considerações Sobre o Governo Representativo]
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