12 janeiro 2014

Pois claro

A Bloomberg anunciou que o primeiro-ministro japonês, de visita a Moçambique, poderá querer assegurar o fornecimento de gás ao seu país. Aqui.
Comentário: pois claro, em meio a tanta corrida ao nosso gás, o primeiro-ministro Abe haveria de querer "trocar experiências"?
Adenda às 08:17: recorde a posição da ADECRUaqui.
Adenda 2 às 14.46: leia o The Japan News, aqui.
Adenda 3 às 19:27: o Japão entrou no jogo dos recursos naturais africanos, confira texto aqui.

2 comentários:

Unknown disse...

Em Relações Internacionais não há almoços grátis.

Cansei de dizer.

E mais, ss relações internacionais e a política nunca estão juntas, jamais. Quando estão juntas é porque os interesses das forças dominantes assim o quiseram, disse-me tantas vezes o Professor Silvério Rocha e Cunha.

E faço um apelo: nestes acordos, o Governo deve assegurar alguns vinténs ao povo, para a compra de carteiras nas escolas e na reabilitação de estradas que estão uma lástima.

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Agora os Mambas:

Eu vi o jogo e não gostei (não sou apaixonado por futebol). Já até propus que se mudasse de nome para uma outra cobra qualquer de menor expressão.

Fui muito criticado e até acusado de antipatriótico quando disse e escrevi "Nem sempre uma equipa faz justiça aos valores que a define." Afinal estava certo.


A FMF é provavelmente a única federação do mundo que é gerida por políticos e não por pessoas que entendam de futebol. Existe algumas excepções, mas, regra geral são políticos fabricados e mercantilistas.

Zicomo

nachingweya disse...

Depois de Fukushima o Japão só pode procurar alternativas energéticas de menor risco. E o Japão está com pressa nessa corrida ; se gás da bacia do Rovuma não estiver em exploração até 2018-19 pode ser que o gás australiano fique com esse mercado nipônico .
PS: Será que o Governo têm muito a dizer sobre os contratos comerciais do gás cuja exploração foi concessionada? A experiência com a SASOL manda pensar que não.