Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
14 agosto 2013
Ferro de engomar: novo chupa-sangue no imaginário periurbano
Lá no Brasil da Senhora Dilma tem pelo menos dois: HINO IRRACIONAL BRASILEIRO
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo pobre o brado agonizante E o sol da impunidade em raios fúlgidos Clareou a palhaçada num instante
E o poder da impunidade favorece a quem tem bancada forte E saem todos em liberdade E o povo fica entregue à própria sorte
A pátria amada e maculada não há quem salve!
Brasil um sonho intenso um raio vívido que na desesperança hoje fenece E em teu tristonho céu outrora límpido a imagem do cruzeiro se escurece
Gigante pela própria natureza Os pobres vivem sem grana no bolso e a concentração dessa riqueza Da banqueirada, tem juros mil neste Brasil, mas que mancada dos filhos deste solo és mãe senil Pobre pátria Brasil
Deitado eternamente em berço esplêndido ao som do mar eterno um vagabundo Figuras ó Brasil chorão da América Eclipsando o sol do novo mundo
Do que a terra mal dividida Teus risonhos lindos campos dos senhores Nossa mata tão destruída perde a vida na mão de salteadores
Ó pátria amada idolatrada não há quem salve!
Brasil de amor eterno seja símbolo o lábaro que ostentas estrelado e diga o verde louro desta flâmula que corrupção é coisa do passado
Mas se ergues da justiça a clava forte verás que os ricos nunca têm culpa nem agora e nem na hora da morte
Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil Pátria coitada dos filhos deste solo és mãe senil Pobre pátria Brasil
De um jovem heroico o brado de socorro, E o sol da liberdade em raios fúlgidos, Mal brilhou, e o pai trabalha nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com muitas mortes, O meu filho? Não é verdade... Perdi meu mundo, como posso eu tentar ser forte?
Ó pátria armada, E não letrada, Salve-me! Salva-me!
Brasil, meu sonho intenso, é ficar vivo Sem amor nem esperança agente “vive”, E em teu formoso céu, risonho e límpido, Os riscos dos traçantes que nos seguem.
Gigante em todos nós era a tristeza, Deu óbito, é fato, homicídio doloso, Inocente no lugar errado, com certeza.
Terra chorada, Entre outros mil, Foi tu, meu filho, O baleado!
Os culpados, ninguém sabe ou viu, Mátria Marcada, Brasil!
2 comentários:
a circular nas redes sociais:
HINO IRRACIONAL
Na memória dos bairros afectados
vida bela dos que vivem na cidade
esta noite eles vão para bairros
os cinzentinhos nem estão a patrulhar!
Coro 2X:
Moçambique nossa terra perigosa
ferro a ferro nos engomam até de dia
milhões de homens violam com força
oh Grupo-20, vamos ti vencer!!
Povo unido do subúrbio de Maputo
perde as noites no combate pela paz
vem o sono pernoitado na lareira
é só dizer Amen quando chega, a manhã
Coro 2X
Flores botamos no caixão de quem se foi
pela morte de ter posto a congelar
nós juramos por ti oh Moçambique
nenhum de nós irá votar
Lá no Brasil da Senhora Dilma tem pelo menos dois:
HINO IRRACIONAL BRASILEIRO
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo pobre o brado agonizante
E o sol da impunidade em raios fúlgidos
Clareou a palhaçada num instante
E o poder da impunidade
favorece a quem tem bancada forte
E saem todos em liberdade
E o povo fica entregue à própria sorte
A pátria amada e maculada não há quem salve!
Brasil um sonho intenso um raio vívido
que na desesperança hoje fenece
E em teu tristonho céu outrora límpido
a imagem do cruzeiro se escurece
Gigante pela própria natureza
Os pobres vivem sem grana no bolso
e a concentração dessa riqueza
Da banqueirada,
tem juros mil neste Brasil, mas que mancada
dos filhos deste solo és mãe senil
Pobre pátria Brasil
Deitado eternamente em berço esplêndido
ao som do mar eterno um vagabundo
Figuras ó Brasil chorão da América
Eclipsando o sol do novo mundo
Do que a terra mal dividida
Teus risonhos lindos campos dos senhores
Nossa mata tão destruída
perde a vida na mão de salteadores
Ó pátria amada idolatrada não há quem salve!
Brasil de amor eterno seja símbolo
o lábaro que ostentas estrelado
e diga o verde louro desta flâmula
que corrupção é coisa do passado
Mas se ergues da justiça a clava forte
verás que os ricos nunca têm culpa
nem agora e nem na hora da morte
Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil
Pátria coitada
dos filhos deste solo és mãe senil
Pobre pátria Brasil
autor: Jorge Linhaça
fonte: www.velhosamigos.com.br
De um jovem heroico o brado de socorro,
E o sol da liberdade em raios fúlgidos,
Mal brilhou, e o pai trabalha nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com muitas mortes,
O meu filho? Não é verdade...
Perdi meu mundo, como posso eu tentar ser forte?
Ó pátria armada,
E não letrada,
Salve-me! Salva-me!
Brasil, meu sonho intenso, é ficar vivo
Sem amor nem esperança agente “vive”,
E em teu formoso céu, risonho e límpido,
Os riscos dos traçantes que nos seguem.
Gigante em todos nós era a tristeza,
Deu óbito, é fato, homicídio doloso,
Inocente no lugar errado, com certeza.
Terra chorada,
Entre outros mil,
Foi tu, meu filho,
O baleado!
Os culpados, ninguém sabe ou viu,
Mátria Marcada,
Brasil!
Por: http://www.poesiaderua.com/
Enviar um comentário