"(...) não queremos que o nosso povo volte a ser explorado. O nosso desejo de desenvolver o nosso país com justiça social e com o poder nas mãos do povo é a nossa base ideológica. Nunca mais queremos ver um grupo ou uma classe explorando e dominando o trabalho do nosso povo. É esta a nossa base. Se quiser chamar a isto marxismo, chame. A responsabilidade é sua. (...) os rótulos são um problema vosso." - Amílcar Cabral respodendo a uma pergunta a 26 de Outubro de 1971, in Bragança, Aquino de e Wallerstein, Immanuel, Quem é o inimigo (II). Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1978, p. 181, crédito da imagem aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
A história ainda não esgotou os Amílcares e os Samoras.
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