08 março 2012

Reestruturação social

Uma posição minha: "O que falta é eventualmente uma reestruturação epistemológica, uma nova forma de olhar, uma forma diferente que não veja feiticeiras nas mulheres, espíritos nos desmaios de alunos ou nos acidentes rodoviários, magia malévola nas doenças, etc. Isso significa uma reestruturação social, uma mudança nas relações sociais, uma maneira nova de educar e socializar as crianças”. No "Notícias" de hoje, aqui.

4 comentários:

Salvador Langa disse...

Excelente.

Anónimo disse...

em síntese: falta desenvolver o homem no seu todo. Tarefa hercúlea!!!!

nachingweya disse...

So assim nos elevaremos, sim senhor.
Mas para isso temos que aprender a replicar a penicelina, a roda, a polvora que já foram inventadas. Se para fazer uma análise para despiste de uma malária ou a determinação de um CD4 (nos tempos que correm) é necessário percorrer 150 Km (Mandimba-Cuamba)numa viatura a diesel (que custa acima de um dólar o litro), quer dizer que não sabemos o que é prioritário, andamos sem foco. A interpretação mais próxima dos desmaios de alunas há-de continuar a ser atribuido ao líbido e as escapadelas de algum espiríto mais apegado aos prazeres terrenos que os seus pares.
O Apollo 11 alunou em 1969 com menos capacidade informática do que aquela que existe hoje num telefone celular!
O segredo é educação, o segredo é formação científica para que se possa compreender a natureza e as suas reacções à actividade antropogénica. Escola.
Mas se, como é verificável, a qualidade dos professores hoje é inferior àquela dos quadro-bombeiros do 8 de Março de 1977 (Parabens a esses 8'Marcianos' pelos 35 anos) isso quer dizer que as estratégias adoptadas para a (re)construção do Homem e formação do cidadão estão erradas. Paremos para pensar, paremos para falar... A industrialização de instituições para ensino pode não estar a servir o objectivo pretendido de massificação de educação.

Anónimo disse...

Plenamente de acordo.

Curiosamente a ex-1ª Ministra Luisa Diogo apareceu hoje na TV "avisando" para os perigos do crescimento económico "NÃO INCLUSIVO" como prova o retrocesso dos índices de desenvolvimento humano.

Muita hipocrisia!!