O quinto e último número desta série.
Escrevi no número anterior que se cria a ilusão de que se pode chegar ao topo com alguma sorte, de que se pode ser rico com alguma sorte e, até - como defendem as igrejas neopentecostais mais milagreiras -, com um empurrão divino. Esta ilusão, esta crença - acrescentei - reforça e reproduz em permanência o sistema capitalista, conferindo-lhe o cunho de um sistema de possibilidades sempre abertas. Mas mais, acrescento agora: de um sistema perfeito, de um sistema democrático. Os arautos do darwinismo social sempre dirão isso, acrescentando, de forma directa ou indirecta, que esse é o único canal de democracia possível (imagem reproduzida daqui).
Escrevi no número anterior que se cria a ilusão de que se pode chegar ao topo com alguma sorte, de que se pode ser rico com alguma sorte e, até - como defendem as igrejas neopentecostais mais milagreiras -, com um empurrão divino. Esta ilusão, esta crença - acrescentei - reforça e reproduz em permanência o sistema capitalista, conferindo-lhe o cunho de um sistema de possibilidades sempre abertas. Mas mais, acrescento agora: de um sistema perfeito, de um sistema democrático. Os arautos do darwinismo social sempre dirão isso, acrescentando, de forma directa ou indirecta, que esse é o único canal de democracia possível (imagem reproduzida daqui).
(fim)
1 comentário:
Na pátria amada está tudo nos conformes, o desenvolvimeento de capitalistas não pára.
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