"Ao pegarmos em armas para derrubar a ordem antiga, sentimos a necessidade de criar uma nova sociedade, forte, sã, próspera, em que os homens livres de toda a exploração colaborariam para o progresso comum" ( Samora Machel)Passo ao segundo ponto do sumário desta série.
2. Da luta de libertação nacional à luta de libertação social. Temos no continente muitos exemplos de luta que ficaram limitados ao perímetro da libertação nacional. O problema central nesse tipo de luta consistia em substituir os colonos, mantendo intacta a estrutura social por eles criada.
Permitam-me prosseguir mais tarde este ponto.
Adenda: permitam-me sugerir-vos a leitura em 15 números da minha série intitulada A cada um segundo as suas necessidades, a cada um segundo o seu Samora, aqui.
(continua)
2 comentários:
Mais um facto revelador da ingenuidade dos jovens que lideraram as revolucoes marxistas africanas. Levados pelo desejo de liberdade e identidade proprias, aliaram-se ao Marxismo para obterem as armas, a ideologia e a projeccao mediatica. Na realidade, o que veio a suceder foi descobrir que tanto a Leste, como a Oeste, a agenda africana era a mesma dos colonos.
Realidade que persiste nos nossos dias...
Para amargura de vários, os Samoras continuam a existir e irão multiplicar-se. 'Occuypy the World'.
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