Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
08 julho 2011
Prismas
Sobre autocarros importados da Índia, leia o "Notícias" aqui e o "Canal de Moçambique" aqui.
Alguém consegue imaginar as negociações entre o Presidente da República, de um lado da mesa, e o empresário Armando Guebuza, do outro lado da mesma mesa? Um a querer comprar os autocarros ao melhor preço possível e outro a querer vender o mais caro possível para aumentar os seus lucros?
Eu não consigo.
não sei se um negócio como este é legal ou não. Se calhar até é. Mas não posso é deixar de considerar que é profundamente imoral.
O que, para mim, é bastante pior do que ser ilegal.
Machado da Graça - Correio da Manhã de 08 de Julho de 2011
BARRAGEM DE MPHANDA NKUWA ENTREGUE À INSITEC, CAMARGO CORRÊA E EDM Sexta, 24 Dezembro 2010 09:54 Governo assinou ontem o contrato de concessão da barragem ao consórcio HMNK. Empresa relacionada com o chefe de Estado, Armando Guebuza, é uma das accionistas maioritárias da barragem
Maputo (Canalmoz) – O projecto de construção e exploração da Hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa (HMNK) no rio Zambeze, na província de Tete, foi concessionado a um consórcio constituído por três empresas: Electricidade de Moçambique (EDM) - empresa pública moçambicana; Insitec - empresa privada moçambicana, e a construtora brasileira, Camargo Corrêa.
6 comentários:
Cada um não vê(escreve) oque não quer(gosta). prismaa!!!!
Alguém consegue imaginar as negociações entre o Presidente da República, de um lado da mesa, e o empresário Armando Guebuza, do outro lado da mesma mesa? Um a querer comprar os autocarros ao melhor preço possível e outro a querer vender o mais caro possível para aumentar os seus lucros?
Eu não consigo.
não sei se um negócio como este é legal ou não. Se calhar até é. Mas não posso é deixar de considerar que é profundamente imoral.
O que, para mim, é bastante pior do que ser ilegal.
Machado da Graça - Correio da Manhã de 08 de Julho de 2011
Que interessante! Bastante criativo! Gostei
Estado é igual a acesso de acumulação como tem mostrado o nosso Rafael Marques para o caso angolano.
DESPUDOR!!!
Presente em tudo que é estratégico. Relembremos:
BARRAGEM DE MPHANDA NKUWA ENTREGUE À INSITEC, CAMARGO CORRÊA E EDM
Sexta, 24 Dezembro 2010 09:54
Governo assinou ontem o contrato de concessão da barragem ao consórcio HMNK.
Empresa relacionada com o chefe de Estado, Armando Guebuza, é uma das accionistas maioritárias da barragem
Maputo (Canalmoz) – O projecto de construção e exploração da Hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa (HMNK) no rio Zambeze, na província de Tete, foi concessionado a um consórcio constituído por três empresas: Electricidade de Moçambique (EDM) - empresa pública moçambicana; Insitec - empresa privada moçambicana, e a construtora brasileira, Camargo Corrêa.
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