Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Esta passagem da gestão dos transportes públicos do Ministerio dos Transportes para o Ministério de Administração Estatal/Municipios parece ficar bem na fotografia de descentralização. Mas na essência é o 'manter as nossas águas turvas para que continuem a parecer fundas' Os municípios- os de Maputo e Matola incluidos- não conseguem gerir o seu próprio chão. A maioria teve de terciarizar a recolha do lixo por incapacidade de gestão -programação&manutenção- de meios circulantes. Apesar de cobrar taxas dedicadas. Há uma semana disquei 2 núneros de telefone do Municipio da Matola. Não tirei a limpo mas pareceram-me com problemas comerciais! Antevejo o Descalabro, excelentíssimos amigos. Esperar para ver? (É estultice ir a lua de avião, nem que seja a jacto. E é cidadania tentar evitar que alguém tente).
1- Carreirismo. Procura-se um emprego, nao uma profissao;
2- Efeito Buraco Negro. Ate os gestores mais brilhantes tornam-se mediocres, e uma vez inseridos no sistema, desaparecem nele. Caso Zucula (vide aqui porque: http://en.wikipedia.org/wiki/Paulo_Zucula).
Ou estarão na forja novas parcerias município/privadas? Imaginem o cenário: O município entra com os autocarros e os novos privados são seleccionados na base de melhor traçado de metropolitano Maputo-Matola (com 2 linhas independentes por favor, não poupadinha e estranguladinha como a linha de Sena)
4 comentários:
Esta passagem da gestão dos transportes públicos do Ministerio dos Transportes para o Ministério de Administração Estatal/Municipios parece ficar bem na fotografia de descentralização. Mas na essência é o 'manter as nossas águas turvas para que continuem a parecer fundas' Os municípios- os de Maputo e Matola incluidos- não conseguem gerir o seu próprio chão. A maioria teve de terciarizar a recolha do lixo por incapacidade de gestão -programação&manutenção- de meios circulantes. Apesar de cobrar taxas dedicadas.
Há uma semana disquei 2 núneros de telefone do Municipio da Matola. Não tirei a limpo mas pareceram-me com problemas comerciais!
Antevejo o Descalabro, excelentíssimos amigos.
Esperar para ver? (É estultice ir a lua de avião, nem que seja a jacto. E é cidadania tentar evitar que alguém tente).
PS.: E o Fundo dos tranportes? Com quem fica?
Coitado do Zucula, o mensageiro dos fiascos. Vão ver que tem de ser ele a anunciar que já não há ponte Maputo-Catembe...
Dois cancros do funcionalismo publico nacional...
1- Carreirismo. Procura-se um emprego, nao uma profissao;
2- Efeito Buraco Negro. Ate os gestores mais brilhantes tornam-se mediocres, e uma vez inseridos no sistema, desaparecem nele. Caso Zucula (vide aqui porque: http://en.wikipedia.org/wiki/Paulo_Zucula).
Dixit
Ou estarão na forja novas parcerias município/privadas?
Imaginem o cenário: O município entra com os autocarros e os novos privados são seleccionados na base de melhor traçado de metropolitano
Maputo-Matola (com 2 linhas independentes por favor, não poupadinha e estranguladinha como a linha de Sena)
Enviar um comentário