A luta entre as potências mundiais pela dominação dos países mais fracos não se faz apenas nem principalmente com mercadorias e ajuda, faz-se também com a língua, faz-se especialmente com a língua, começa e acaba com a língua. Aqui em Moçambique certamente vamos começar a ter brevemente ao lado das línguas de Camões, Averróis e Shakespeare, a língua de Confúncio, certamente irá abrir um Instituto Confúncio, do género do que existe na Universidade de Nairobi, Quénia.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Onde há dinheiro cria-se uma língua protectora.
Não fosse a língua (melhor entendimento)um dos mais poderosos factores para o sucesso dos negócios!
Enquanto o Instituto Confúncio não chega, a China tem investido fortemente na aprendizagem do Português: Angola, Moçambique, Brasil e complementarmente Portugal como porta para a Europa, são estratégicos ... pró Negócio!
Se nos fossemos (ou pudessemos) ser chineses fariamos o mesmo! Qual e o espanto?! Ate parecemos velhos do Restelo...
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