Num trabalho do procurador italiano Roberto Scarpinato com o título em epígrafe: estamos convencidos de que a criminalidade organizada é pertença de pequenas minorias de indivíduos que vivem nos sórdidos mundos da má vida. Mas desenganemo-nos: "O mundo da delinquência transnacional e o mundo da gente normal são duas caras da mesma moeda; mais, alimentam-se mutuamente. Aquilo que queremos combater fora de nós encontra-se em nós, na nossa vida quotiana, ainda que não sejamos conscientes disso." (tradução minha, CS) São muitas as situações de compenetração entre capitalismo legal e capitalismo mafioso, mesmo em África. Confira em italiano aqui, espanhol aqui, se quiser traduzir faça-o aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Há uma coisa que o procurador Paulino escreveu penso que em 2003 sobre a criminalização do Estado através de gangs.
'Nos somos muito mais poderosos que a propria U.S. Steel'
V. in " A Guide to a Corporate Machiavelli".
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