Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
08 abril 2011
Capa do "Savana" de 08/04/2011
Logo que oportuno inicio aqui a publicação do habitual Dossier Savana,edição de 08/04/2011. Amanhã deverei inserir, destacado, o não menos habitual "A hora do fecho" do jornal.
Claro que elogiam a CESTA BASICA, se nao sao eles quem ira pagar.
O esforco financeiro vira do"... facto de o Governo moçambicano pretender inscrever as medidas em causa no Orçamento Rectificativo que poderá apresentar à Assembleia da República foi também elogiado pelo representante-residente do FMI.
"O facto de ser por via de um Orçamento Rectificativo indica o compromisso do Governo com a transparência fiscal", sublinhou Victor Lledo..."
Por outras palavras, mais carga fiscal sobre as pequenas e medias empresas, e nos rendimentos dos assalariados. Maior desemprego a vista. Os grandes negocios em Mocambique sob tutela do FMI, esses, so daqui a 20-50 anos. E olhe la!!!
E agora sr. Chacate, ja percebeu esta licao de sindicalismo?!
No Canal de Moçambique desta semana, depoimento do académico João Mosca onde defende que "a ostentação de riqueza vai incendiar o país". Eis radiografia de Mosca...
a) A nossa economia vive acima das nossas capacidades;
b) Doadores querem fazer propaganda com o falso sucesso de Moçambique;
c) Corruptos não investem dinheiro no sector produtivo;
d) O Estado não pode ser da FRELIMO. A Frelimo não é o povo, o povo não é a FRELIMO;
e) Produção em Moçambique era melhor nos anos de guerra;
f) 11 ministros da Agricultura em 32 anos revela instabilidade;
g) Só se lembram do povo quando há eleições;
h) Ricos cada vez mais ricos. Pobres cada vez mais pobres;
i) Não há nada que nos possa garantir que não haverá mais revoltas populares;
j) Elite não está interessada em sair da dependência (doadores) porque se beneficia disso;
k) Recursos naturais beneficiam minorias;
l) Antes exportávamos madeira. Agora exportamos troncos;
m) Governantes viajam em classe executiva, doadores viajam em classe económica;
n) É preciso formar técnicos para gerir os nossos recursos.
Brutal!
Coincidentemente, ideias que já Carlos Cardoso em vida defendia no seu vigoroso "Metical". Caso para se perguntar: avisos à navegação ou recados para o Congresso?
7 comentários:
A proposito da capa do SAVANA, um estudo sobre o sindicalismo na SADC:
http://www.global-labour-university.org/fileadmin/GLU_conference_Unicamp_2008/Submitted_papers/Kjeld_e_Sampaio.pdf
Boa leitura.
Sobre a cesta básica e posição do FMI:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?id_news=156492
Hmmmm,
Brasileiro, director do FMI, pra Moçambique,
Na "Doutch Welle" também so Blogues Brasileiros, e algumas entrevistas "pomposas",
Muito Interessante,
E se incluirmos a Vale, as Novelas e os Milagres,
Os PALOPS's, na cobertura,
E recentes posições do Brasil na ONU, que nem cereja no topo,
Fica "apetitoso",
Ummmmmmm,
Hehehe,
Claro que elogiam a CESTA BASICA, se nao sao eles quem ira pagar.
O esforco financeiro vira do"... facto de o Governo moçambicano pretender inscrever as medidas em causa no Orçamento Rectificativo que poderá apresentar à Assembleia da República foi também elogiado pelo representante-residente do FMI.
"O facto de ser por via de um Orçamento Rectificativo indica o compromisso do Governo com a transparência fiscal", sublinhou Victor Lledo..."
Por outras palavras, mais carga fiscal sobre as pequenas e medias empresas, e nos rendimentos dos assalariados. Maior desemprego a vista. Os grandes negocios em Mocambique sob tutela do FMI, esses, so daqui a 20-50 anos. E olhe la!!!
E agora sr. Chacate, ja percebeu esta licao de sindicalismo?!
Claro Ricardo,
Transparência fiscal, claro,
2% apenas das Empresas Moçambicanas pagantes, pequenas de preferencia, e os restantes 98% pagam as Famílias Moçambicanas,
E claro também, que "gente fina" que contribui pro PIB esta isento, como sempre,
Claro, claro,
Hehehe,
Vamos esperar pra ver, o fim do filme,
Ainda nao acabou,
Hehehe,
http://www.youtube.com/watch?v=DfxD4wQgoWk&t=2m20s professor, veja o video da violencia da FIR durante o protesto da G4S
No Canal de Moçambique desta semana, depoimento do académico João Mosca onde defende que "a ostentação de riqueza vai incendiar o país". Eis radiografia de Mosca...
a) A nossa economia vive acima das nossas capacidades;
b) Doadores querem fazer propaganda com o falso sucesso de Moçambique;
c) Corruptos não investem dinheiro no sector produtivo;
d) O Estado não pode ser da FRELIMO. A Frelimo não é o povo, o povo não é a FRELIMO;
e) Produção em Moçambique era melhor nos anos de guerra;
f) 11 ministros da Agricultura em 32 anos revela instabilidade;
g) Só se lembram do povo quando há eleições;
h) Ricos cada vez mais ricos. Pobres cada vez mais pobres;
i) Não há nada que nos possa garantir que não haverá mais revoltas populares;
j) Elite não está interessada em sair da dependência (doadores) porque se beneficia disso;
k) Recursos naturais beneficiam minorias;
l) Antes exportávamos madeira. Agora exportamos troncos;
m) Governantes viajam em classe executiva, doadores viajam em classe económica;
n) É preciso formar técnicos para gerir os nossos recursos.
Brutal!
Coincidentemente, ideias que já Carlos Cardoso em vida defendia no seu vigoroso "Metical". Caso para se perguntar: avisos à navegação ou recados para o Congresso?
O filme segue dentro de momentos.
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