Escrevi no número inaugural desta série que as revoltas no norte de África e no Médio Oriente criaram quatro precedentes, que os governos do dia, especialmente os que dependem da ajuda externa, deverão doravante ter em conta. Os quatro precedentes são os seguintes: (1) Respeito pelas necessidades populares, (2) Cuidado no tratamento das manifestações populares, (3) Transparência na gestão do Estado e (4) Especial atenção aos processos de gestão win-win.
Sobre o segundo: a expectativa de quem reprime é de que a repressão das manifestações populares tem, regra geral, efeitos imediatamente dissuasores. Porém, um elevado potencial de saturação com a gestão estatal e um elevado potencial de perda de medo podem ampliar as manifestações através da criação de uma consciência colectiva agudamente redentora, que transforma os feridos e os mortos em ícones de um futuro de liberdade a conquistar seja qual for o preço da luta. As revoltas no norte de África e no Médio Oriente são um aviso para as tiranias de todo o mundo.
Sobre o segundo: a expectativa de quem reprime é de que a repressão das manifestações populares tem, regra geral, efeitos imediatamente dissuasores. Porém, um elevado potencial de saturação com a gestão estatal e um elevado potencial de perda de medo podem ampliar as manifestações através da criação de uma consciência colectiva agudamente redentora, que transforma os feridos e os mortos em ícones de um futuro de liberdade a conquistar seja qual for o preço da luta. As revoltas no norte de África e no Médio Oriente são um aviso para as tiranias de todo o mundo.
(continua)
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