Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, um aperitivo:
* As relações com a China estão em crescendo, sendo o único obstáculo a língua. Esta semana o Município de Maputo e uma firma chinesa não assinaram um memorando para a construção da cidadela de Ka Tembe porque no meio houve dúvidas e ninguém sabia esclarecer o outro. Tudo ficou adiado até se encontrar um tradutor do Chinês para português e vice-versa…
* As relações com a China estão em crescendo, sendo o único obstáculo a língua. Esta semana o Município de Maputo e uma firma chinesa não assinaram um memorando para a construção da cidadela de Ka Tembe porque no meio houve dúvidas e ninguém sabia esclarecer o outro. Tudo ficou adiado até se encontrar um tradutor do Chinês para português e vice-versa…
1 comentário:
Começa bem. E acaba (rá) mal, previsivelmente.
Faz lembrar Angola. Foram lá os chineses construir um hospital, que desmoronou 5 anos depois. No entanto, enquanto decorria a obra, a sempre diligente TPA entrevistava o cacique local do pelouro das Obras Públicas, querendo saber o que achava da evolução da obra...
Resposta: "Bem, o empreiteiro assegura que daqui a um mês Sua Excelência o Camarada Presidente Eng. José Eduardo dos Santos, virá inaugurá-la...mas mais não posso adiantar porque, como o camarada repórter pode ver, está tudo em letras chinesas..."
E cumpriu-se com a meta. Mas ninguém se lembrou mais dela cinco anos depois!...
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