Doentes abandonados pelos familiares nos hospitais José Macamo, Mavalane e Central de Maputo. Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
O centro de todas as sociedades são os velhos e as crianças e o valor delas esta na assistencia no nascimento na doença e na morte. Quando deixam de existir estes prencipios sujeitam-se os povos ás epidemias, ás fomes e guerras, quando as sociedades trabalham com base nesses valores e criam reservas e fundos para acudir a essas eventualidades criam defesas e imunidades aos ataques ás calamidades necesssidades e contratempos propios da vida e dos tempos.
Um pais tem varios ministerios, estas situações acontecem quando, não existem valores identitarios, não á reserva nacional, não á emprego suficientemente remunerado ou sequer possibilidade de trabalho, quando o ministerio da economia do trabalho e da solidariedade social são inoperantes e não realizão resultados minimos aceitaveis, de seguia passa-se ao uso e abuso da força policial que ao muscular o aparelho partidario numa fuga para a frente vai projectar focos de violencia em areas de interação da responsabilidade do ministerio da guerra, esta é regra geral a escalade de um estado sem valores morais, eticos e sociais, por praticas socio-culturais solidarias ou matriz de identidade em suma o inicio de um estado falhado, regra geral os seres humanos unem-se no casamento, no nascimento, na doença e na morte. por muito pobre que seja um estado quando ele tem uma raiz cumum ele acautela em primeiro lugar esses momentos de exposição publica do intimo colectivo de cabeça erguida na adversidade na solidariedade na dor e na esperança colectiva de uma felecidade cumum na partilha de um destino identitario pelo casamento das similariedades(é normal ser pobre mas digno o que não é normal é ser-se rico e indigno). Num pais em que um terço da popolação têm problemas com o HIV-SIDA e que grandes recursos e meios sociais e familiares são canalizados para fazer face ás dificuldades criadas por essa epedemia e suas consequentes e subconsequentes ramificaçoes, estarem os outros Ministerios a desassumir as suas responsabilidades subcarrecando o serviço nacional de saude, a policia e eventualmente o exercito é estupido e absurdo sabendo que não existem estruturas de raiz sufucientes para aguentarem este estado de degradação por muito tempo. isto é o que me se é dado a comentar, é indigno nem nos tempos da outra srª eu ouvi coisa assim em Maputo, e creio que até muitas vezes os guerrilheiros da Frelimo tendo de deixar para trás companheiros mortos em combate seriam os primeiros a chorar a morte dos seus companheiros de armas. Mas eu não conheço em concreto a realidade ai(mas aqui é igual mas sem as proporçoes de calamidade publica e de insanidade mental colectiva de ai pos tem muitas mais infra estruturas e organicas funcionais que nivelem por cima a interação social)Acho que esta força partidaria sabera corrigir o alinhamento constitucional das prioridade governativas.Não comprendi a invocação do nome do ex Ministro da Saude Dr. Ivo Garrido pelo jornalista, José Chissano, alguem me pode ajudar a compreender constextualizando este (A nossa Reportagem saiu à rua para tentar perceber as possíveis causas do fenómeno, espevitada por uma condenação pública à atitude tomada este ano pelo Dr. Ivo Garrido, na altura ministro da Saúde)paragrafo na reportagem?
"Num pais em que um terço da popolação têm problemas com o HIV-SIDA e que grandes recursos e meios sociais e familiares são canalizados para fazer face ás dificuldades criadas por essa epedemia e suas consequentes e subconsequentes ramificaçoes, estarem os outros Ministerios a desassumir as suas responsabilidades subcarrecando o serviço nacional de saude, a policia e eventualmente o exercito é estupido e absurdo sabendo que não existem estruturas de raiz sufucientes para aguentarem este estado de degradação por muito tempo."
Fenix,
Esse 'e um problema antigo que as consequencias que vemos foram ja antes previstas,
Neste momento, o problema ja nao esta em se saber que nao se vai aguentar este estado de coisas, mas SIM, em tentar evitar o caos, e ai continuamos a ter uma enorme resistencia,
As pessoas ( incluindo NOS ) nao reclamam so porque se chegou a este estado, mas tambem porque neste estado em que nos encontramos, recusamo-nos a unir-nos, e compreendermo-nos por forma a vencermos essa miseria e desgraca,
Ai 'e onde eu acho que realmente estamos todos a ser miseraveis independependentemente de termos ou nao termos dinheiro,
O problema de Mocambique nao essencialmente a falta de dinheiro, mas SIM, da incapacidade e abertura para comprender o fundo dos problemas e consequente boa vontade e humildade tambem nossa de considerar solucoes fora dum contexto politico e ideologico partidario,
O caso da "frente critica" ou a "troika Magnifica" como lhes carinhosamente chamas 'e elucidativo, por outro lado, tambem 'e claro o "desnorte" da lideranca,
Agora, que alternativas nos sobram como Povo ? como cidadaos ? com maior enfase para aqueles que tem a sua capacidade intelectual desenvolvida ?
Como usar essa capacidade intelectual nacional que ainda que escassa, considerando o actual defice de qualidade de ensino e o silencio cumplice dos "ditos intelectuais", nao 'e de todo insuficiente, para propor saidas para esses problemas de todos NOS ?
Como buscar e implementar valores numa sociedade que a nivel de lideranca se mostra estremamente resistente e hostil a qualquer critica ainda que construtiva ?
Acreditando no povo, valorizando as dinamicas locais, criando infraestruturas de raiz que sistematizem o avanço civilizacional, armonizando as leis e as regras de acordo com os prencipios e praticas, salvagurdando a justiça a defesa a educação a saude e o tesouro publico como base da matriz do estado e automatizando as remanescentes confluencias com os interesses propios e particulares das administraçoes locais, com autonomia administrativa e legeslativa dentro dos parametros constitucionais, limitando o calibre e a potencia dos instrumentos e mecanismos paramilitres e diferenciando as forças de defesa das da ordem e estas das de segurança publica.automatizar a criação de instrumentos de solidariedade e serviço publico, investir em equipamentos simples praticos, baratos e de interesse real, estender a rede de transportes por uma cobertura total do territorio nacional pelas forças de bombeiros e de apoio ás populaçoes criar criar postos de abastecimento e de combustiveis por todo o territorio tornando possivel a sua cobertura em tempo real, pratico e actuante, etc será muito interessante, acho eu, mas ai os americanos vão muito á frente.
Mas será que alguem me pode informar a respeito do meu pedido de esclarecimento á questão.
Não comprendi a invocação e inserção do nome do ex Ministro da Saude no cote Dr. Ivo Garrido no contexto da reportagem pelo jornalista, José Chissano, alguem me pode ajudar a compreender constextualizando este (A nossa Reportagem saiu à rua para tentar perceber as possíveis causas do fenómeno, espevitada por uma condenação pública à atitude tomada este ano pelo Dr. Ivo Garrido, na altura ministro da Saúde)paragrafo na reportagem?
É que esta lá inserida mas eu não compreendo o contexto(não fui a Moçambique desde 1976) gostava de comentar pois tenho muito boas referencias a respeito do Dr Ivo Garrido como profissional exemplar e como cidadão responsavel e pessoa muito inteligente.
Dificilmente encontraremos outro Ivo Garrido...
Sempre foi assim, o justo e trabalhador/cumpridor nao serve para sociedades corruptas...
O povo e o que sempre sofre e perde com as escolhas calculistas dos governantes.
Maria Helena
E eu avisei.
Este Governo é de 'Tiriricas'.
Não digam que não foi aqui dito.
Eu acho que Deus ajudou a Garrido. Não teria saido de lá com bom nome. Há males que vem por bem.
Zicomo
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