18 agosto 2010

A moral do flagrante acriticismo

Um cenário político clássico: na discussão sobre o relatório das actividades do governo provincial de Sofala, a bancada de um partido, o maioritário, aprovou-o (FRELIMO), a outra contestou-o (MDM). Mas o mais significativo talvez seja saber isto: "(...) a bancada da Frelimo fez poucas intervenções, tendo o seu vice-chefe, Lourenço Magaço, sintetizado o sentimento dos seus correligionários, afirmando não haver problemas para a aprovação do documento, mesmo reconhecendo haver necessidade de algumas correcções." Moral deste flagrante acriticismo: entre nós questionamo-nos; perante os outros que nos podem tirar o lugar, unimo-nos e fazemos deles o único inimigo, mesmo se na posse da razão.

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