Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Já na era dos "indomáveis" como diz V. Dias Malawi prefiriu o porto de Durban no logar da Beira e Nacala!!! as nossas relações económicas com este País são mesmo difícieis o que está por de traz?
Nem eu sei Chacate, pedi a ajuda de um especialista ligado a politica malawiana, mas ate aqui ainda nao me respondeu coisa com coisa, como soi dizer.
Um outro chamuale, que tammbem viveu muito tempo no Malawi, disse-me que é os jornais locais nao afunilam assuntos politicos devido a natureza do regime e cultura local. No Malawi é proibido dizer mal doo regime.
Verdade ou nao, os dois paises sao tudo menos amigos, com uma excepçao: os povos dos dois paises entendem-se mais do que os respectivos governos. Isso é mau, é por isso que a minha provincia, Tete, vai de mal para pior, porquanto é uma das poucas provincias, a semelhanca de Sofala e Niassa, que sao directamente prejudicadas pelo embroglio diplomatico.
Eu acho bem que o Malawi o faça. Isso é sentido de oportunidade. Se a Riversadale pode escoar carvão usando barcaças no Zambeze, quem somos nós para o negar ao Malawi estando na SADC?
Além disso, sempre achei um perfeito disparate político estas querelas bizantinas com o Malawi por causa do seu porto interior. Nacala e Beira, estarão suficientemente ocupados com o carvão mineral do que a dar vazão aos legítimos anseios do desenvolvimento do Malawi, que note-se, não obstante ser governado de uma maneira conventual, conseguiu criar uma exemplar política de combate ao HIV/SIDA usando meios locais e ser auto-suficiente em produtos agrícolas ao ponto de ser hoje o maior fornecedor de cereais ao Zimbabwe.
Moçambique deveria sim, preparar uma nova PARAGEM ÚNICA em Milange para daí estimular o verdadeiro desenvolvimento económico nas pachorrentas províncias de Zambézia e Niassa. Isso sim, seria uma atitude construtiva e de unidade nacional.
Bem Hajam os malawianos, que uma vez mais nos dão lições de persistência, preserverança.
Concordo plenamente com V. Dias: os dois paises sao tudo menos amigos, com uma excepçao: os povos dos dois países entendem-se mais do que os respectivos governos.
Há pouco tentámos discutir sobre este tipo relacões.
7 comentários:
Já na era dos "indomáveis" como diz V. Dias Malawi prefiriu o porto de Durban no logar da Beira e Nacala!!! as nossas relações económicas com este País são mesmo difícieis o que está por de traz?
Deve-se ver muito bem a situação deste nosso vizinho. Não vale a pena minimizar-se o problema, porque parece-me serio.
Nem eu sei Chacate, pedi a ajuda de um especialista ligado a politica malawiana, mas ate aqui ainda nao me respondeu coisa com coisa, como soi dizer.
Um outro chamuale, que tammbem viveu muito tempo no Malawi, disse-me que é os jornais locais nao afunilam assuntos politicos devido a natureza do regime e cultura local. No Malawi é proibido dizer mal doo regime.
Verdade ou nao, os dois paises sao tudo menos amigos, com uma excepçao: os povos dos dois paises entendem-se mais do que os respectivos governos. Isso é mau, é por isso que a minha provincia, Tete, vai de mal para pior, porquanto é uma das poucas provincias, a semelhanca de Sofala e Niassa, que sao directamente prejudicadas pelo embroglio diplomatico.
Zicomo
Eu acho bem que o Malawi o faça. Isso é sentido de oportunidade. Se a Riversadale pode escoar carvão usando barcaças no Zambeze, quem somos nós para o negar ao Malawi estando na SADC?
Além disso, sempre achei um perfeito disparate político estas querelas bizantinas com o Malawi por causa do seu porto interior. Nacala e Beira, estarão suficientemente ocupados com o carvão mineral do que a dar vazão aos legítimos anseios do desenvolvimento do Malawi, que note-se, não obstante ser governado de uma maneira conventual, conseguiu criar uma exemplar política de combate ao HIV/SIDA usando meios locais e ser auto-suficiente em produtos agrícolas ao ponto de ser hoje o maior fornecedor de cereais ao Zimbabwe.
Moçambique deveria sim, preparar uma nova PARAGEM ÚNICA em Milange para daí estimular o verdadeiro desenvolvimento económico nas pachorrentas províncias de Zambézia e Niassa. Isso sim, seria uma atitude construtiva e de unidade nacional.
Bem Hajam os malawianos, que uma vez mais nos dão lições de persistência, preserverança.
Disse
Concordo plenamente com V. Dias: os dois paises sao tudo menos amigos, com uma excepçao: os povos dos dois países entendem-se mais do que os respectivos governos.
Há pouco tentámos discutir sobre este tipo relacões.
Caro Ricardo,
"Disparate" é prefirir o porto de Durban em detrimento da Beira e Nacala!...e acrescento irracionalidade nisso...
Caro Chacate,
Disparate é gastar muito dinheiro em nome da preservação da política da "sovaqueira" ...
Amigos, amigos, negócios a parte. Está nos manuais das relações internacionais.
Qualquer um de nós pensaria assim. E porque não os Malawianos?!
P.S.
A propósito, porque cargas de água muitos empresários do Transvaal preferem o porto de Durban ao de Maputo. Serão malawianos?...
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