Segundo o "Canal de Moçambique", "Há uma autêntica resistência à reforma na Assembleia da República, para o uso das novas Tecnologias de Informação e Comunicação". Uma tentativa de explicação aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
Pois, pois...
Mas logo a seguir, o folhetim ainda ira continuar com alegacoes de "FRAUDE" do sistema informatico da Magna Casa. Preparem-se os informaticos de servico para ouvir das boas.
E na verdade, com base no historico nacional...
Penso que, para prevenir esse tipo de suspeita, a AR deveria abrir um concurso publico internacional para se seleccionar uma empresa de informatica que certificasse a qualidade daquele software e a inviolabilidade do mesmo.
Se ja o fez, entao esse e que e o caminho
Lamentavel.
E nao é caso unico da AR.
Deixo que o meu chamuale Dr. Neves Cabral deibite a sua opiniao sobre este assunto, ele que é um dos especialistas das TICs no Pais.
Quando o Eng. Teotonio Fumo da UTICT disse a mesma coisa ha dois anos em Nampula, numa conferencia sobre TICs, lembro-me que sai da boca de um politico local palavras azedas. Ha resistencia no uso das TICs, lamentava o Eng. Fumo.
Os portais dos Governos provinciais desde que foram criados estao na mesma...
Tinhas razao, caro amigo, FUMO.
Zicomo
1. Por volta de 2007 fomos supreendidos na plenaria da AR com a informacao de que estava em curso a montagem de um novo sistema de som.
2.Eu e alguns outros deputados questionamos na altura porque substituir o sistema de som por um novo equipamento quando podiamos consertar o existente e a custos muito baixos. Questionamos tambem o facto de nao ser do conhecimento publico o concurso e o caderno de encardos dessa aquisicao.
3. O processo de montagem foi cancelado e nunca mais falou-se no assunto.
4. Em janeiro deste ano, dias antes da abertura desta legislatura fomos informados pelos meios de comunicacao de que a AR havia adquerido um novo sistema de som que incluia o sistema de votacao electronica.
5. Assim que tomamos posse em janeiro fomos informados de que todos os deputados seriam capacitados antes do inicio da sessao de marco no uso do novo equipamento.
6.Para o efeito antes da sessao de marco a AR pagou as passagens e a estadia dos deputados para frequentarem o curso antes da sessao que iniciou em 22 de marco.
7. Poucos foram os deputados que nao frequentaram este curso e durante a sessao que iniciou em marco varias foram as vezes que os deputados questionaram a Presidente da AR quanto ao inicio do uso do novo sistema de som e de votacao e a resposta foi sempre de que na semana seguinte estariam criadas as condicoes tecnicas para tal.
8. Espanta-me hoje que alguem da direcção da Assembleia da República diga que se trata de uma resistência à inovação e ao avanço.
9. Este assunto deve ser melhor investigado e esclarecido aos cidadaos pois esta noticia em nada esclaresse o real problema.
10. No que toca a bancada de que faco parte estamos e sempre estaremos a favor da inovacao e do uso das tecnologias modernas.
Entao, esta claro. Nao houve concurso publico para aquisicao do SOFTWARE, nem havera certificacao independente do mesmo...
Ja se tornou normal driblar o famoso Decreto n.º 54/2005 quando e conveniente faze-lo. Principalmente quando ja ha vencedor antecipado do mesmo.
Coisa que o famoso Decreto nunca veio resolver.
Mas, quando e a propria Magna Casa onde se aprovam as Leis da Nacao, a dar esse lamentavel exemplo, entao, o Cidadao Eleitoe deve-se lembrar que famoso Decreto passou a ser leitura favorita de retrete.
Ate Tu, Brutus?!
Sempre questionei sobre a resistência ao uso de TICs pela Assembleia da República. Vejam como ficou um mandato inteirinho sem portal. Mas estamos num país onde poucos questionam em coisas sérias.
Culpa da maioria que vota num partido que nos vende por meio tostão.
Há quem diga que 'temos o governo que escolhemos' - mas como eu não votei neles, tenho de discordar dessa afirmação.
Enfim, temos de aprender e votar em quem nos representa devidamente,pondo os interesses do eleitorado e da nação acima do seu egoísmo e interesses pessoais.
Maria Helena
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