Esse o título do editorial do jornalista Salomão Moyana (na imagem) do "Magazine Independente" com data de amanhã. Em síntese, Moyana questiona os critérios estritamente americanos usados para acusar Momade Bachir (esta a grafia que aparece no trabalho) de barão da droga, pessoa que nunca foi julgada e cujo governo não foi ouvido. Acresce que em 2008 foram retirados da lista americana de barões da droga 141 pessoas e, em 2009, 60. O jornalista indica dois portais para consulta, num dos quais se pode analisar, por exemplo, para 30 de Janeiro de 2009 e na rubrica "Anti-Narcotics Designations Removals" (o detalhe pertence à minha busca), a seguinte lista. O artigo de Moyana termina assim: "Sorry, Mr. President, but you seem very wrong" (tradução minha = Desculpe, Sr. Presidente, mas você parece muito enganado). A edição do jornal tem ainda a capa e as páginas 2/4 dedicadas ao caso.08 junho 2010
"Sorry, Mr. President!"
Esse o título do editorial do jornalista Salomão Moyana (na imagem) do "Magazine Independente" com data de amanhã. Em síntese, Moyana questiona os critérios estritamente americanos usados para acusar Momade Bachir (esta a grafia que aparece no trabalho) de barão da droga, pessoa que nunca foi julgada e cujo governo não foi ouvido. Acresce que em 2008 foram retirados da lista americana de barões da droga 141 pessoas e, em 2009, 60. O jornalista indica dois portais para consulta, num dos quais se pode analisar, por exemplo, para 30 de Janeiro de 2009 e na rubrica "Anti-Narcotics Designations Removals" (o detalhe pertence à minha busca), a seguinte lista. O artigo de Moyana termina assim: "Sorry, Mr. President, but you seem very wrong" (tradução minha = Desculpe, Sr. Presidente, mas você parece muito enganado). A edição do jornal tem ainda a capa e as páginas 2/4 dedicadas ao caso.
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14 comentários:
Ja que o Patriota diz,
'E sansato,
Vamos esperar pra ver as provas, ele pode ser inocente, os USA podem ter falhado,
O "sir" sempre teve boa reputacao, ate contribui com PIB, 'e "made-in-mozambique", e segundo o allafrica citando "escorpiao" 'e tambem identidade mocambicana, nosso orgulho,
Nao pode ser assim, o "sir" 'e muculmano, tem reputacao boa na mesquita da baixa tambem,
Mas 'e "sir", ate o Mr Presidente dizer que nao 'e,
Nao 'e ?
A friend in need, is a friend indeed, isn't it, Mr Moyana?!
Por isso, eu insisto (a la Abdul Karim)...
As 6 fases de qualquer processo judicial em Mocambique:
1- Entusiasmo;
2- Desilusao;
3- Panico;
4- Procura de culpados;
5- Punicao dos inocentes;
6- Premiacao dos ausentes.
Magister Dixit
Antes de ler na íntegra o que Moyana escreveu pode ser difícil julgá-lo. Julgá-lo se a dúvida dele é apenas em relacão a decisão de Obama ou se também o sir Bachir. Mas tenho receio que Salomão Mayana esteja também a cometer erro ou estará ele a fugir da sua responsabilidade como jornalista? Moyana como jornalista tem a faca para cortar o bolo. Afinal é a jornalistas como ele a que segundo a imprensa, a Embaixada dos EUA está organizar uma oportunidade para falar directamente com o DTA!!!
E não só, como alguns comentaram aqui, a imprensa mocambicana tem agora uma oportunidade para investigar sobre se Bachir é ou não é narcotráfico; se a mercadoria de Bachir passa ou não pelo Scanner; se Bachir possue ou não 5 passaportes mocambicanos; etc, etc...
Quanto ao que Salomão Moyana, já antecipadamente o seu colega Paul Favaut do ALlafrica respondeu-lhe ao dar resposta ao Carlos André do Jornal Escopião. aqui: http://allafrica.com/stories/201006071804.html
Moyane. Moyane. Moyane.
Como dizia o velho escritor Alberto Viegas (pai), lá para as bandas de Nampula, o carvão quando não queima, suja.
Moyane!!! É a opinião deste grande jornalista. Respeito. Mas prefiro andar nas trevas como Barck Obama do que acreditar noutra teoria.
Zicomo
Salvem a Frelimo!
Depois de ter lido o editorial de Moyana, cheguei a conclusão que o Bachir não precisa de advogados para o defender! Parabens,pois saiu-se muito bem neste novo emprego de "polishman".
Mude-se o nome de "Magazine Independente" para "Magazine"
Ricardo,
O Mediafax de hoje anunciou premios chorudos, da VM do Salimo Abdula.
"O Patriota" 'e candidato ao "premio meritorio" para "jornalistas made in mozambique " do VM.
Fazer o que ?
Na verdade será muito importante que o Jornalismo Nacional saia dignificado comparecendo na citada video-conferência se ela acontecer. E que os jornalistas saibam ouvir e questionar com objectividade e sem medos, deixando na rua as opiniôes pré-formadas sejam elas contra ou a favôr.
Porque ser jornalista é reportar factos, investigar exaustivamente, servir os leitores tendo a ética como regra sagrada. O jornalismo é uma profissão apaixonante mas tambem de enorme responsabilidade social. Servir de eco daqueles que mandam ou pagam, sejam eles barões da droga ou yankes arrogantes é tudo menos jornalismo.
O publico (leitores, povo) tem o direito a ser informado com verdade, isenção, objectividade e imparcialidade. Porque pagamos os jornais que lemos e não é nada agradável quando procuramos esclarecimentos, ser bombardeados com artigos de opinião mal fundamentados, tendenciosos e mentirosos, que mais parecem (se não o são) fretes pagos pelos intervenientes da noticia. Como tem acontecido durante toda esta semana.
Dado que das autoridades publicas tarde ou nunca saberemos onde está a verdade, que os jornais de quinta e sexta nos ajudem a compreender o que afinal existe nos bastidores deste trágico acontecimento. E que no final todos possamos ter aquilo a que constitucionalmente temos direito. Ser cidadãos informados.
Ate hoje lamento a saida do sr. Moyana do jornal "Zambeze". Perdemos um bom jornal e ganhamos 2 maus
Karim,
queres um exemplo jornalismo completamente falho de objectividade e rigoriosidade?. É só releres com atenção o artigo que ciataste sobre os prémios VM para trabalhos jornalisticos. Compara os anunciados 56 milhões USD de prémios na parte inicial da noticia, com os 19 milhões USD na parte central, concluindo com os cerca de 28 mil USD (soma dos ali referidos) previstos para 2010 na parte final da mesma noticia, que é aquilo que me parece ser a verdade.
Que eu saiba Salimo Abdula não é um economista ou financeiro mas acredito que saiba fazer contas dadas as posições empresariais que ocupa. Será que foi assim mesmo que ele anunciou os prémios? Se sim, ninguem contestou lhe contestou ali os numeros? Bolas não se trata da guerra de clientes com a rival MCel em que cada um contabiliza as recargas iniciais vendidas como clientes activos.
Ou foi o "jornaleiro" que obrigado pelo chefe a comparecer na conferência de imprensa, tirou umas notas enquanto beberricava um duplo e mastigava umas amendoas picantes e despachou o texto para o papel sem que ninguem fizesse a revisão do mesmo?
É este tipo de informação que como leitor me desalenta e me faz acreditar que salvo rarissimas excepções, não existe neste País jornalismo de qualidade.
Jacome,
'E possivel que haja erro nos numeros, mas a VM e o seu pca tem tido varias accoes que poderao ser ate consideradas "criminosas" em economias mais avancadas,
Temos entender que os Jornalistas (maioria) tem fraca capacidade, derivada da fraca formacao tecnica e meio ambiente envolvente corrupto, o que nao justifica os seus erros, mas os torna minimamente compreensiveis.
Ja as "gafes" de gestao de topo da VM nao sao de hoje, e sao muito mais comprometedoras para uma multi-nacional que se diz socialmente responsavel
Para uma multi-nacional, 'e lamentavel a contribuicao que tem dado, no desenvolvimento do pais, pois tem contribuido para a "formalizacao" e crescimento da corrupcao, quando afirma publicamente que deu 5% das suas accoes ao pr, para entrar no mercado.
Isso so, 'e suficiente, para que a VM seja condenada nacional e internacionalmente, considerando ser uma multi-nacional.
Que saudades do S. Moyana do SAVANA
Vamos aguardar pelos resultados, provas!
Vamos começar por assisitir o video conferencia!
Uma declaração feita pelo Moyana é pesada!
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