Um trabalho de Aunício da Silva do “Canal de Moçambique: ”Marta, segundo nos contou, frequenta as ruas quatro vezes por semana, porque nos outros dias deve preparar lições e procurar descansar. Ela disse que chega a ganhar em média, durante a noite, mil e duzentos meticais e com isso consegue pagar todas as despesas possíveis. Os rendimentos da venda do seu próprio corpo chegam para Marta adquirir os meios para uso na escola, para si e para os irmãos menores que dela dependem."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Estou "maningue" preocupado mas nada que fosse novo. Em Nacala-Porto aquilo é uma fábrica de prostituição.
Medidas sejam tomadas. Para se alastrar assim, pergunto eu, quem tem a ganhar com esta maldita profissão? As prostítutas? Os promotores (quem são?).
A situação é preocupante.´
Zicomo
Por definição, o relacionamento sexual com menores constitui abuso sexual e é crime.
Por essa razão, venho-me sistematicamente opondo ao termo "prostituição infantil", que atribui a essa/e mesma/o infante o epíteto de prostituta/o, quando ela/e é, por definição, vítima de abuso.
Deste modo, gostaria de propor que este tipo de casos fosse sempre referido por "Abuso Sexual de Menores", e não por "Prostituição Infantil".
Obadias
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