Mais um pouco desta série, destinada a apresentar alguns exemplos de sedativos políticos.
Terminada a guerra civil, assinados os acordos de Roma em 1992, iniciou-se no país uma nova era. A questão central era a de substituir a luta das armas pela luta das ideias e das palavras. O parlamento foi e é o laboratório.
Mas o campo estava destruído, importava recompor a ruralidade e, especialmente, imprimir-lhe uma ordem duradoira. A este propósito e por hipótese, a elite governante colocou-se um quádruplo desafio: recuperar o "poder tradicional", revitalizar as tradições, acalmar os jovens e cobrar impostos.
(continua)
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