08 outubro 2016

Nyusi, Capital e eco samoriano

Extractos de uma intervenção do presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, falando na abertura da III Sessão Extraordinária do Comité Central daquele partido, no relato feito pela "Agência de Informação de Moçambique": 
"O efeito das mudanças climáticas e da nova ordem económica ditada pelo domínio do capital financeiro faz-se sentir com rapidez incalculável no dia-a-dia de cada família moçambicana”, disse [Filipe Nyusi, CS]. [A estes factores, segundo o Presidente da Frelimo, acresce-se a economia de mercado, que se implanta nas relações de produção suscitando apetites de rápida ascensão aos meios para atingir os bens provocando a supremacia dos interesses individuais ou de grupo em detrimento do bem comum. [“Estes fenómenos criam diferenças sociais, perturbam as relações de humanismo, solidariedade entre as comunidades, fomentam o crime, a violação dos direitos humanos e criam conflitos sociais”, explicou Nyusi, alertando os quadros do seu partido a estarem cientes do surgimento destes males que pretendem predominar no seio do partido." Aqui[Foto reproduzida e adaptada daqui]
Adenda: esta não é, há muitos anos, uma linguagem corrente nos dirigentes da Frelimo. É como se fosse um eco samoriano.
Adenda 2 às 10:08: "Esta corrida desenfreada à riqueza [...]", segundo o "Notícias" digital aqui.

1 comentário:

nachingweya disse...

"Faz o que eu digo, não o que eu faço" é o que parece gritarem os inúmeros discursos sobre o bem comum na maioria das latitudes africanas. Caso para concluir que quem nos chamou selvagens por via dos nossos muito primários apetites e atitudes, sabia do que estava a falar.
PS: Dizem que forças sem comando assassinaram o Sr Pondeca, hoje. Que a sua alma não descanse e torne a vida dos seus algozes num inferno terreno.