*O que significam acordo, Estado e paz no Moçambique pré-Outubro, quer dizer, antes das eleições gerais marcadas para esse mês?
*Em 1919, numa conferência, o sociólogo alemão Max Weber disse o seguinte: "O Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território".
*"Os nossos homens têm armas em todo o país", disse Rahil Khan, acrescentando que o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado pela Renamo e o Governo em 1992, permite aos antigos guerrilheiros manterem o armamento.
Sexto número da série. Prossigo na quarta nota sobre o futuro Acordo de Maputo, que deverá ser assinado pelo presidente da República, Armando Guebuza, e pelo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. O tema desta nota é a redistribuição política de recursos de vida, poder e prestígio antes das eleições gerais marcadas para Outubro. Redistribuição para quem? Para a Renamo. Concretamente, a quem beneficiará essa redistribuição? Beneficiará guerrilheiros e comandantes. De que maneira? Segundo o que tem sido anunciado pelos porta-vozes das conversações entre o governo e a Renamo: (1) pelo enquadramento nas forças de defesa e segurança, (2) pela atribuição de postos de comando e (3) por medidas de inserção e proteção social para os que não forem enquadrados, o que, segundo o porta-voz governamental, terá de acontecer antes das eleições de Outubro. Isto certamente implicará a revisão em profundidade do Orçamento do Estado. Mas não só: implicará, também, um profundo reajuste das representações sociais produzidas e reproduzidas durante décadas.
*Em 1919, numa conferência, o sociólogo alemão Max Weber disse o seguinte: "O Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território".
*"Os nossos homens têm armas em todo o país", disse Rahil Khan, acrescentando que o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado pela Renamo e o Governo em 1992, permite aos antigos guerrilheiros manterem o armamento.
Sexto número da série. Prossigo na quarta nota sobre o futuro Acordo de Maputo, que deverá ser assinado pelo presidente da República, Armando Guebuza, e pelo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. O tema desta nota é a redistribuição política de recursos de vida, poder e prestígio antes das eleições gerais marcadas para Outubro. Redistribuição para quem? Para a Renamo. Concretamente, a quem beneficiará essa redistribuição? Beneficiará guerrilheiros e comandantes. De que maneira? Segundo o que tem sido anunciado pelos porta-vozes das conversações entre o governo e a Renamo: (1) pelo enquadramento nas forças de defesa e segurança, (2) pela atribuição de postos de comando e (3) por medidas de inserção e proteção social para os que não forem enquadrados, o que, segundo o porta-voz governamental, terá de acontecer antes das eleições de Outubro. Isto certamente implicará a revisão em profundidade do Orçamento do Estado. Mas não só: implicará, também, um profundo reajuste das representações sociais produzidas e reproduzidas durante décadas.
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