Segundo Gilberto Macuácua: "Cerca de mil homens em Moçambique apresentaram queixas à Polícia no primeiro semestre de 2010 por terem sido violentados pelas mulheres, indicam dados divulgados ontem pela Rede Homens Pela Mudança (HOPEM)." Aqui.
Comentário: não consegui ainda localizar o portal da HOPEM, se é que o têm. Mas isso agora não interessa, tal como não me interessa discutir agora quer o peso estatístico apresentado, quer o conceito de violência. O que me interessa e provavelmente também interessa às leitoras e aos leitores, é a formação de uma associação moçambicana integrando homens que se consideram vítimas de violência feminina. Finalmente, leia este texto em inglês aqui (para traduzir, aqui) e consulte o blogue de Gilberto Macuácua, aqui.
Adenda às 10:10: recorde neste diário aqui.
Comentário: não consegui ainda localizar o portal da HOPEM, se é que o têm. Mas isso agora não interessa, tal como não me interessa discutir agora quer o peso estatístico apresentado, quer o conceito de violência. O que me interessa e provavelmente também interessa às leitoras e aos leitores, é a formação de uma associação moçambicana integrando homens que se consideram vítimas de violência feminina. Finalmente, leia este texto em inglês aqui (para traduzir, aqui) e consulte o blogue de Gilberto Macuácua, aqui.
Adenda às 10:10: recorde neste diário aqui.
16 comentários:
Gabinete de Atendimento de Homens vitimas de violencia feminina...
Precisamos disso a muito tempo, para consolidar a igualdade de direito que as mulheres tanto reclamam!
Ora aqui está uma mais correcta distribuição dos problemas da violência doméstica. Ou estou enganado?
Muito bem. As mulheres fartaram-se de apanhar e agora são violentas, caso para se dizer que o feitiço virou contra o feiticeiro.
Lili
Violentas????Pudera!!!!!Mas também dizer que há mulheres...mazinhas...
Isto em tudo parece o fenómeno contra natura em que é o Homem que morde o cão. Que é notícia, é! Vezes mil então...
E os legisladores responsáveis pela Lei Contra Violência Doméstica parece que não contaram muito com essa de homens apanharem das mulheres!
A vida é uma série de metamorfoses.
Uma confissão: eu gostaria de ler uma explicação de Xiluva sobre este fenómeno.
Zicomo
PS: No noticiário das 12h30 a RM - Antena Nacional deu conta do "sumiço" de 15 elementos da delegação etíope. O COJA e as polícias Moçambicanas estão em alerta máxima. Pensa-se que terão ido ao Centro de Maratane, em Nampula.
Eu nunca vi nenhum comentario feminino claroaqui e nem em parte alguma, mesmo daquelas que se dizem livres e emanicipadas, EM que se reconhecesse e condenasse o acto tresloucado de outra mulher se este fosse contra um homem. Contudo, se o mesmo fosse contra outra mulher, o prisma mudava instantaneamente. Sobre esta rede de homens lesados, vao os meus parabens pela sua criacao e desejo que se fortaleca cada vez mais. A bem da justica entre generos, o tempo JA NAO E de paternalismos. As sras. emanicipadas tornaram o mundo numa selva a pretexto de discriminacao e falta de oportunidades. Mas quando conquistaram as primeiras liberdades, perderam-se em arrogancias. Mostrando que o problema nunca foi sexual, mas sim o exercicio PODER em si mesmo. Ou seja, nao existe um PODER FEMININO...
E sobre a violencia domestica, dizer que ha muitas formas exeberantes e subtis de violencia feita pela Mulher. Por exemplo, envenenamento com raticida, alucinogeneos nas bebidas, vidro esmagado na comida, alfinetes com HIV no sofa, alem da violencia psicologica, onde a MULHER e de longe muito mais eficiente que o HOMEM a planificar os detalhes da ofensiva, com sordidez, cinismo e desfacatez de arrepiar um morto!
Portanto, e mais do que legitimo que o HOMEM comece a vigiar mais a sua retaguarda. Faz-me ate lembrar uma citacao de Pitigrilli. "O Homem quando apanhado em flagrante delito, engasga-se em justificacoes, algumas das quais pateticas. Ja a Mulher, quando apanhada na mesma situacao, simplesmente sorri!"
E mais nao digo.
Caro Ricardo
Também parabenizo a organização masculina dos homens vítimas da vilência feminina, que aliás foi um tema bastante discutido na aprovação da lei contra violência doméstica; estamos a fazer o pleno uso do princípio da igualdade que já é muito bom.
Permita-me discordar com as formas de violência feita pela mulher,penso que todas as formas que o sr. se referiu são também praticadas pelos homens, seja, o ser humano independentemente do género.
Portanto nunca vi em lado algum estampado o tipo de violência cometido ou por homem ou pela mulher. Ambos são capazes de usar os mesmos métodos.
"Muito bem. As mulheres fartaram-se de apanhar e agora são violentas, caso para se dizer que o feitiço virou contra o feiticeiro.". Prezada Lili, me parece muito problemática esta afirmação. Evidencias? E como se pudessemos dizer se os ovos existem porque um dia existiram galinhas ou se as galinhas existem porque um dia existiram ovos. Emídio
Prezado Emídio
Pessoalmente não acho problemática a afirmação, se formes a analisar os casos de violência doméstica que foram reportados ao longo dos anos em vários órgãos de informação, o maior número de vítimas eram do sexo feminino e agora quando começa a aparecer número elevado de homens vítimas é caso para se dizer que o feitiço virou contra o feiticeiro.
Não vejo aqui a história do ovo e da galinha.
Lili
Eu cá acho que a violência levada a cabo pelas mulheres é uma reacção à acção dos seus maridos; contudo, reprovo todo e qualquer tipo de violência (em especial a doméstica).
( "descartáveis" sentem-se ameaçados na sua masculinidade. Eh, eh, ehhh!)
AAS
Prezada Lili. Permita-me voltar a colar o seu trecho: "Muito bem. As mulheres fartaram-se de apanhar e agora são violentas, caso para se dizer que o feitiço virou contra o feiticeiro.".Desculpe se percebi mal mas, a partir desse trecho que tirei da sua postagem entendi que a violência das mulheres contra os homens e resposta daquelas a uma violência iniciada por estes. Ha casos assim, claro que os ha do mesmo modo que os haverá de homens cuja violência e resposta a violência das mulheres, aspecto que me parece omisso na sua primeira intervenção. Quanto a questão dos números nem me tinha pronunciado sobre ela mas como a traz para aqui vamos a ela. Me parece complicado conseguir dados fiáveis sobre numero no caso de violência se a considerarmos em todos os seus formatos (psicológico e físico) o que daria espaço para um estudo sobre logicas de construção de números e sexos das vitimas de violência domestica. Emidio
> Pois eu, com sinceridade, acho rídicula esta associação.
> Como Homens temos de ser capazes de encontrar soluções para as contrariedades que aparecem com mais ou menos gravidade em qualquer relacionamento.
> Temos que começar a olhar com realismo para o casamento, união de facto e outras, e -> pondo o RACIONAL acima do EMOCIONAL <- , estabelecer as regras do jogo antes de cada relação: na prática caminhar para o “acordo pré-nupcial; pré-união de facto, etc”!
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Um pouco de mero humor:
Os nossos mais velhos não tinham estes problemas; para eles, “homem era homem, mulher era um gato!”
"...( "descartáveis" sentem-se ameaçados na sua masculinidade. Eh, eh, ehhh!)..."
Mas afinal, o Titanic nao se afundou em 1912?!
Ha fantasmas a pairar por aqui...
"...Mas afinal, o Titanic nao se afundou em 1912?!" Pois foi mas, já antes, em 476 d.C. tinha o império romano (do ocidente) desmoronado.
Há fantasmas a pairar por aqui e outros, em forma de marcianos. É assim meu caro, primeiro, o grande império romano, depois o Titanic e hoje, os machos da cerveja "laurenta petinha" ou "laurentinha pretinha"!
AAS
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