Escrevi no número inaugural desta série que a produção de desconforto para que haja conveniência e conforto social é um dos mais interessantes campos da vida dos gostos em geral e da ruptura para com o corpo-em-si em particular.
Continuo a tentar partilhar convosco algumas ideias que requerem pesquisa e comprovação.
A nona ideia é a seguinte: alterar partes do corpo, reescrevê-lo fisicamente, marcá-lo de forma ostensiva, é um segundo campo de reestruturação identitária, certamente o mais decisivo. Não basta vestir o corpo de uma certa maneira, importa também, modificá-lo, reinventá-lo, torná-lo outro sem deixar de ser ele. Piercings e tatuagens são apenas alguns dos modelos a esse nível. No fundo, a moda mais não é do que uma ampliação fantástica e mundializada de velhas práticas de estética corporal.
Prossigo mais tarde. Crédito da imagem aqui.
Continuo a tentar partilhar convosco algumas ideias que requerem pesquisa e comprovação.
A nona ideia é a seguinte: alterar partes do corpo, reescrevê-lo fisicamente, marcá-lo de forma ostensiva, é um segundo campo de reestruturação identitária, certamente o mais decisivo. Não basta vestir o corpo de uma certa maneira, importa também, modificá-lo, reinventá-lo, torná-lo outro sem deixar de ser ele. Piercings e tatuagens são apenas alguns dos modelos a esse nível. No fundo, a moda mais não é do que uma ampliação fantástica e mundializada de velhas práticas de estética corporal.
Prossigo mais tarde. Crédito da imagem aqui.
(continua)
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