Terceiro número desta curta série.
Na Tunísia, no Egipto e na Líbia, os presidentes viram no estrangeiro a origem dos levantamentos populares. Mas mais profundamente: o verdadeiro lobo mau era e é a Al-Qaeda.
Escrevi já que a construção política do lobo mau é, sem dúvida, uma das mais fascinantes páginas da história política. Tal como quando nos magoamos numa porta temos tendência em agredi-la tomando-a por responsável e ignorando a nossa precipitação, da mesma forma quando problemas políticos surgem num dado país certos dirigentes amam procurar rapidamente no exterior o feiticeiro que perturba a casa, a tenebrosa mão externa que traz o desassossego à suposta casa da paz eterna, ignorando completamente conhecer as causas internas do mal-estar. A Al-Qaeda está quase sempre à mão de semear, é o bode expiatório ideal.
Na Tunísia, no Egipto e na Líbia, os presidentes viram no estrangeiro a origem dos levantamentos populares. Mas mais profundamente: o verdadeiro lobo mau era e é a Al-Qaeda.
Escrevi já que a construção política do lobo mau é, sem dúvida, uma das mais fascinantes páginas da história política. Tal como quando nos magoamos numa porta temos tendência em agredi-la tomando-a por responsável e ignorando a nossa precipitação, da mesma forma quando problemas políticos surgem num dado país certos dirigentes amam procurar rapidamente no exterior o feiticeiro que perturba a casa, a tenebrosa mão externa que traz o desassossego à suposta casa da paz eterna, ignorando completamente conhecer as causas internas do mal-estar. A Al-Qaeda está quase sempre à mão de semear, é o bode expiatório ideal.
(continua)
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