Mais um pouco da série.
Escrevi no número anterior que a produção ideológica concernente a África enquanto repositório de suposto atraso começou quando o corpo se tornou a pedra angular primeiro do comércio escravista e, depois, da produção colonial em plantações, minas e estradas.
Aprisionado e manipulado o corpo, a mente foi remetida para a infantilidade, para o gregário e para a barbárie zoológica. Em última análise, África foi convertida ao reino das trevas, lá onde, afinal, a história foi declarada inexistir por - nas palavras de Hegel -, inexistir o espírito.
Prossigo mais tarde.
Escrevi no número anterior que a produção ideológica concernente a África enquanto repositório de suposto atraso começou quando o corpo se tornou a pedra angular primeiro do comércio escravista e, depois, da produção colonial em plantações, minas e estradas.
Aprisionado e manipulado o corpo, a mente foi remetida para a infantilidade, para o gregário e para a barbárie zoológica. Em última análise, África foi convertida ao reino das trevas, lá onde, afinal, a história foi declarada inexistir por - nas palavras de Hegel -, inexistir o espírito.
Prossigo mais tarde.
(continua)
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