15 junho 2010

Os vasos capilares do poder político (15)

O penúltimo número desta série.
No número inaugural falei-vos do capital de dominação (conjunto de procedimentos que concernem à coerção física directa) e do capital directivo (conjunto de procedimentos destinados a obter a adesão e/ou o amorfismo político dos cidadãos). E acrescentei o seguinte: “
Quanto mais os gestores de um Estado investirem nos aparelhos repressivos e na repressão, mais alta será a a composição orgânica da política e menor, portanto, a taxa de lucro político, quer dizer, menor a legitimidade de quem domina.”
Destaquei três instâncias que considero fundamentais no processo político de reprodução das relações de produção em Moçambique e, em particular, na eficácia do capital directivo: igrejas, curandeiros e autoridades ditas tradicionais.
Nos números anteriores propus-vos algumas ideias sobre as três instâncias. Agora, que conclusão ou que conclusões tirar?
(continua)

1 comentário:

Abdul Karim disse...

Provalvelmente as conclusoes sao simples:

1- O nosso poder "politico" 'e que nos impos a situacao de pobresa, miseria e doenca a que nos encntramos,

2- Todas as "ferramentas" de "execucao" do poder foram disvirtuadas para, ou estruturadas a fim de, e ate reestruturadas de maneira a, servir interesses pessoais e obscuros da "minoria reinante".

3- Desorganizacao organizada, com o objectivo de "conferir", "defender" e "legitimar" os interesses duma minoria que acredita e pretende ser superior.