Dhlakama, sempre cesarista

Segundo a "Lusa": "Vamos insistir na negociação por respeito à democracia", afirmou Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, dando um prazo de três dias, a contar a partir de hoje, para começar as negociações da "descentralização do Estado", cobrindo a totalidade das 11 províncias do país, em vez das seis que reivindicava anteriormente." Aqui.
Observação: uma vez mais o Sr. Afonso Dhlakama fez questão de, em nome do seu partido e da sua concepção de democracia, dar corpo ao cesarismo castrense: prazo de três dias para início de novas negociações com o presidente da República.
Adenda às 07:40: depois de fazer referência ao seu exército privado, o Sr. Dhlakama, que se reclama da paternidade renamiana da democracia no país, exibiu nova paternidade para o seu partido, afirmando que a "Renamo é que mantém a paz, traz brilho ao país e atrai investimentos". De novo aqui.