Creio que os seres humanos são portadores de um capital de obediência formado ao longo das suas diferentes socializações, com aprendizagem e interiorização de regras e de fórmulas de obediência à Ordem. É por aí que se estruturam os veios de identificação e os laços afectivos primordiais.
É como se quiséssemos ser como o Pai e, por extensão, como todos aqueles que simbolizam esse Pai e a sua autoridade: o Presidente, o Professor, o Curandeiro, o Escritor, o General, etc.
Mas o processo está acoplado ao desejo de sermos o próprio Pai (na plural assunção atrás sugerida) e, se possível, de irmos para além dele: é aqui que nasce a ruptura filial e a aspiração a uma nova identificação com a figura do rebelde, do subvertor, do anómico, do produtor de historicidade. Eis, então, o capital de desobediência.
É como se quiséssemos ser como o Pai e, por extensão, como todos aqueles que simbolizam esse Pai e a sua autoridade: o Presidente, o Professor, o Curandeiro, o Escritor, o General, etc.
Mas o processo está acoplado ao desejo de sermos o próprio Pai (na plural assunção atrás sugerida) e, se possível, de irmos para além dele: é aqui que nasce a ruptura filial e a aspiração a uma nova identificação com a figura do rebelde, do subvertor, do anómico, do produtor de historicidade. Eis, então, o capital de desobediência.
1 comentário:
Daí a setença dos apologistas ao bom selvagem: O Homem nasce bom, a sociedade é que o torna mau. Entretanto,os vários reveses que o privam do seu normal desenvolvimento social podem estar por detrás das causas que o levam a aspirar a ser ele mesmo o Pai, o Presidente... pois, vê neste a principal causa do seu sofrimento...
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