Tenho participado em fóruns ministeriais nos quais pessoas de várias profissões, estatutos sociais, credos e opiniões são chamadas a contribuir para identificar problemas e sugerir soluções. Tenho por hipótese que estamos perante um Estado que pretende ser diferente, mais humilde, mais escutador e mais socialmente integrado. Se a expressão não for ousada: mais Estado social.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Em minha humilde opinião, esse pode também ser o indício de uma total desorientação do Estado. Um Estado que não sabe por onde começar e que tem uma única fonte de receitas: os impostos sobre a sua componente produtiva. Ora o Sr Churchil já dizia que um Estado que pretenda desenvolver-se baseado nos impostos aos seus cidadãos é equiparável à homem dentro de uma cesta a tentar elevar-se pela pega.
Com tantos problemas por abordar e sem recursos (não sei o que pode sobrar de um Tesouro depois de um governo como o passado com as sua EMATUMs FDDs, PAIs,Monumentos em cada localidade, placas em mármore a assinalar que a primeira dama dormiu em 20 ou 50 localidades,etc)
Bom dia!
1. À todas as nulheres, que o sete de Abril não tenha sido apenas ontem. Um voto especial para que sejam sempre combatentes , pelo bem da família e da sociedade Moçambicanas, em particular.
2. Nesta busca de conhecer os reais problemas e as devidas soluções, tenho para mim uma grande admiração e elogio pela fórmula advogada pelo Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, o Dr. Ferrão. Quero acreditar que apesar de quão difícel é prever a longo prazo os sinais das zangas do mar, estamos (ainda que cedo para concluir) num barco com vela, motor entre outros elementos para garantir a nossa navegação neste barco-estado.
Mais uma vez obrigado Sr. Professor: este blogue é o livro que leio todos os dias.
Bom trabalho!
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