"Em 1970, quando os três astronautas da Apollo 13 estavam tentando descobrir como levar sua nave danificada de volta para a terra, eles estavam envolvidos em um jogo claramente de soma não zero, porque o resultado seria igualmente bom para todos eles ou ruim para todos eles." [aqui]
Décimo número da série. Permaneço no terceiro ponto do sumário proposto aqui, a saber: 3. Cinco condições de paz política em Moçambique, terminando o subponto 3.3. Integração dos partidos da oposição na gestão do bem comum. Nos países onde é ainda jovem a gestão da democracia multipartidária, os ciúmes políticos são vastos, as suspeitas de vária índole fazem a ordem do dia. Não está assegurado que reine a paz política seja nos Estados de partido único, seja nos raros Estados de coabitação bi ou multipartidária. Todavia, parece ser sensato admitir que se for possível enquadrar os reais partidos políticos da oposição nas muitas tarefas de gestão pública - estatais e privadas -, pode suceder que, a pouco pouco, experimentalmente, tenha curso o processo de gestão e de adaptação do conflito saudável de que falou Filipe Nyusi há dias. Parece ser necessário aprender a evitar as alegrias do soma zero e a ensaiar as alegrias de soma não zero. Tenhamos consciência de que (1) quanto mais recentes forem as gestões eleitorais, (2) quanto mais prisioneiros os Estados forem dos reinados prolongados de certas forças políticas e (3) quanto mais prementes forem as aspirações de ascensão social de elites marginalizadas na distribuição de recursos de prestígio e poder, mais difícil é aceitar indefinidamente a fórmula soma zero.
Nota: fico grato a todas aquelas e a todos aqueles que queiram contribuir para o tema, criticando e melhorando as linhas de visão e análise que irão surgindo aqui.
Décimo número da série. Permaneço no terceiro ponto do sumário proposto aqui, a saber: 3. Cinco condições de paz política em Moçambique, terminando o subponto 3.3. Integração dos partidos da oposição na gestão do bem comum. Nos países onde é ainda jovem a gestão da democracia multipartidária, os ciúmes políticos são vastos, as suspeitas de vária índole fazem a ordem do dia. Não está assegurado que reine a paz política seja nos Estados de partido único, seja nos raros Estados de coabitação bi ou multipartidária. Todavia, parece ser sensato admitir que se for possível enquadrar os reais partidos políticos da oposição nas muitas tarefas de gestão pública - estatais e privadas -, pode suceder que, a pouco pouco, experimentalmente, tenha curso o processo de gestão e de adaptação do conflito saudável de que falou Filipe Nyusi há dias. Parece ser necessário aprender a evitar as alegrias do soma zero e a ensaiar as alegrias de soma não zero. Tenhamos consciência de que (1) quanto mais recentes forem as gestões eleitorais, (2) quanto mais prisioneiros os Estados forem dos reinados prolongados de certas forças políticas e (3) quanto mais prementes forem as aspirações de ascensão social de elites marginalizadas na distribuição de recursos de prestígio e poder, mais difícil é aceitar indefinidamente a fórmula soma zero.
Nota: fico grato a todas aquelas e a todos aqueles que queiram contribuir para o tema, criticando e melhorando as linhas de visão e análise que irão surgindo aqui.
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