A propósito de um confronto na província de Gaza entre forças governamentais e guerrilheiros do exército privado da Renamo, há quem discuta aqui e acolá, em jornais digitais e redes sociais, quem atacou primeiro, quem teve a culpa. Dessa maneira, em atribuição de paridade de estatuto, de igualdade de condições, escamoteia-se o facto de as forças governamentais terem o legítimo direito de estarem e de agirem onde e quando quiserem na defesa e na manutenção da paz. No dia em que isso for esquecido e aceitarmos que o país pertence aos caudilhos e ao senhorismo de guerra, Moçambique desaparece como nação.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
O Senhor Dhlakama gosta de dizer "exército da Frelimo" quando fala do nosso exército e da polícia. O que sucederia a este país se algum dia o general viesse a ser presidente?
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