Oitavo número da série. Permaneço no terceiro ponto do sumário proposto aqui, a saber: 3. Alguns cultos políticos aos presidentes no mundo. Escrevi no número anterior, certamente de forma provocadora, que os cultos políticos são independentes dos sistemas políticos, que possuem digamos que a mesma alma sacro-política. Propus dois exemplos: o norte-coreano Kim Jong-un e o norte-americano Barack Obama. Passo de imediato ao primeiro. O líder coreano aparece com frequência, nas análises norte-americana e europeia, como o modelo extremo, fanático, do culto sacro-político numa ditadura, promovido por uma poderosa máquina de propaganda e activada em permanência por um povo ferveroso e respeitador do sagrado. Se não se importam, prosseguirei mais tarde.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Patrão é patrão diria o "coreano" McRoger.
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