Membros da equipa, da esquerda para a direita nas caricaturas em epígrafe: Sónia Ribeiro, moçambicana, professora de Biologia, Bairro Sansão Muthemba, cidade de Tete; Carlos Serra, moçambicano, coordenador, Bairro da Polana, cidade de Maputo; Geraldo dos Santos, moçambicano, historiador, Bairro da Malhangalene, cidade de Maputo; Félix Gorane, moçambicano, advogado, Bairro do Macúti, cidade da Beira; Joseph Poisson, francês, farmacêutico, Rue des Écoles (quarteirão latino), cidade de Paris.
Carlos Serra: acho que a proposta da Sónia é excelente e por isso gostaria de vos propor que procurássemos discuti-la. Se me permitem, forneço-vos as seguintes duas perguntas para debate: (1) estamos perante uma nova guerra com epicentro em Muxúnguè?; (2) qual o passado e qual o futuro do problema? Abraço. Carlos
Félix Gorane: os meus votos de boa saúde para todos vós e para os nossos leitores. Cá por mim acho bem. Deixemos então o sucessor de Guebuza em paz e avancemos para estas tão complexas questões com tiros. Desde já, de forma muito veemente, gostaria de dizer que, sejam quais foram os contextos e as razões históricas, é absolutamente inconcebível que, hoje ainda, possa haver um acordo que estipule que o lado não governamental tenha direito a uma guarda armada, na prática um pleno exército. Horrorem! Não é apenas uma incongruência jurídica, é, também, um atentado grosseiro à estrutura do Estado moderno. Por agora fico por aqui com esta primeira intervenção. Tenho dito. Cumprimentos. Félix
Joseph Poisson: mais Mr Gorane em que planète você está? La guerre c´est la règle aí no continent. Pas de anormal, mais normal. Não é uma chose anormale, mais tout à fait normale. Vocês não são capazes de vivre sem fusils et des balles. Ces messieurs seigneurs de la guerre, la Renamo, sont votre vraie alma de guerre. Amitiés. Joseph
Geraldo dos Santos: em meu entender, as coisas devem ser vistas sem emoções, devem ser vistas com calma e amplitude histórica. Se calhar até podemos rejuvenescer os problemas com novos problemas e novas perguntas. Por exemplo: é a Renamo uma causa do conflito ou uma consequência? Desculpem, tenho de tratar urgentemente de um problema familiar, voltarei mais tarde. Mas antes de vos deixar, deixem-me dizer que não aprecio tons agressivos no diálogo. Debatamos com ideias, não com punhos. Respeitosos cumprimentos. Geraldo
Carlos Serra: acho que a proposta da Sónia é excelente e por isso gostaria de vos propor que procurássemos discuti-la. Se me permitem, forneço-vos as seguintes duas perguntas para debate: (1) estamos perante uma nova guerra com epicentro em Muxúnguè?; (2) qual o passado e qual o futuro do problema? Abraço. Carlos
Félix Gorane: os meus votos de boa saúde para todos vós e para os nossos leitores. Cá por mim acho bem. Deixemos então o sucessor de Guebuza em paz e avancemos para estas tão complexas questões com tiros. Desde já, de forma muito veemente, gostaria de dizer que, sejam quais foram os contextos e as razões históricas, é absolutamente inconcebível que, hoje ainda, possa haver um acordo que estipule que o lado não governamental tenha direito a uma guarda armada, na prática um pleno exército. Horrorem! Não é apenas uma incongruência jurídica, é, também, um atentado grosseiro à estrutura do Estado moderno. Por agora fico por aqui com esta primeira intervenção. Tenho dito. Cumprimentos. Félix
Joseph Poisson: mais Mr Gorane em que planète você está? La guerre c´est la règle aí no continent. Pas de anormal, mais normal. Não é uma chose anormale, mais tout à fait normale. Vocês não são capazes de vivre sem fusils et des balles. Ces messieurs seigneurs de la guerre, la Renamo, sont votre vraie alma de guerre. Amitiés. Joseph
Geraldo dos Santos: em meu entender, as coisas devem ser vistas sem emoções, devem ser vistas com calma e amplitude histórica. Se calhar até podemos rejuvenescer os problemas com novos problemas e novas perguntas. Por exemplo: é a Renamo uma causa do conflito ou uma consequência? Desculpem, tenho de tratar urgentemente de um problema familiar, voltarei mais tarde. Mas antes de vos deixar, deixem-me dizer que não aprecio tons agressivos no diálogo. Debatamos com ideias, não com punhos. Respeitosos cumprimentos. Geraldo
1 comentário:
O Sr. Gorane talvez tenha razão, mas o problema é aquele que o Sr. Santos levanta.
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