10 janeiro 2014

Brinquedos mágicos

Multiplicamo-nos hoje por montes de brinquedos mágicos, dos celulares às tabletes. Quanto mais mexemos neles e quanto mais os oferecemos - tenhamos em conta as festas multicolores das ofertas natalícias -, menos espaço resta para as relações efectivamente humanas. E depois, sem memória, frágeis, reinventamos a psicologia e a psiquiatria para que encontrem soluções para problemas que são, afinal, bem mais do que individuais, pois são sistémicos e dizem respeito a um modo de produção e de reprodução da vida que coisifica e descerebraliza, em coexistência cada vez mais íntima com um Big Brother globalizado que se agiganta.

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